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Quem o cunhou foi Cristóvão Colombo, genovês que liderou a expedição espanhola que chegou ao Caribe em 1492. Nessa ocasião, Colombo acreditou que havia chegado à Ásia. Como ele estava à procura da Índia, decidiu nomear as populações que aqui ele encontrou como índios.

Presente nas manifestações culturais de diversos povos indígenas que vivem no Nordeste, o Toré é um ritual que une e dança, religião, luta e brincadeira!

O norte tem forte influência indígena desde a culinária à manifestações de resistência reconhecidas internacionalmente.

Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam. Ou seja: a terra não é apenas o lugar onde os índios moram. É um elemento central da religião e da identidade cultural deles.

Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens. Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido.

Segundo as crenças da etnia Haliti-Paresi, do Mato Grosso, as cores fortes e diversas do cocar são como escudos usados para rebater as energias negativas e os espíritos ruins que tentam desvirtuar o objetivo e o foco dos caminhos do homem indígena.

Muitos povos indígenas brasileiros, principalmente, populações ribeirinhas, utilizam o cipó timbó para pescar.

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Há quatro famílias ou naipes de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percussão. Base da orquestra e maioria do total que forma uma orquestra, as cordas são: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa e piano. Flauta, oboé, clarinete e fagote compõem as madeiras.

Mas nós temos indícios do primeiro instrumento musical comum em todas as culturas primitivas: a flauta. Quem primeiro teve a ideia ainda é objeto de debates, assim como a data e a origem, mas em pinturas de cavernas, que datam de 60.000 a.C., foram descobertos vários desenhos de flautas e apitos.

Uma flauta de osso de pássaro descoberta em uma caverna da Alemanha foi entalhada há cerca de 35 mil anos e é o mais antigo instrumento musical artesanal já descoberto, dizem arqueólogos, oferecendo a mais nova evidência de que as primeiras populações humanas da Europa tinham uma cultura complexa e criativa.

A história do violão começa com a vihuela, que surgiu no século 15, na Península Ibérica, primeiro instrumento dedilhado com formato de 8 da história ocidental.

A flauta de pã andina é conhecida como siku pela comunidade Aimará, como antara pelos Quíchuas e como zampoña pelos espanhóis. Os sikus mais fidedignos ou "puros" são tocados em escala pentatônica, mas existe uma característica comum de tocá-los: em par.

Existem dois tipos de flauta: sõkari e showiretsi. O primeiro é geralmente tocado pelos anciãos e tem uma simbologia importante para o seu povo.

O berimbau é um instrumento de corda que possui apenas duas notas, pois ele é ritmado, surgiu em Angola com o nome de hungu, e vieram a serem utilizados e montados por escravos aqui no Brasil, para as acrobacias dos capoeiristas.

No Brasil, o pandeiro entrou por via portuguesa (sua provável origem é árabe).

Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Esses troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e percutidos com as mãos. Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico.

História: Desde o neolítico que o instrumento é bastante conhecido e popular na Ásia, África e Europa, havendo, no entanto, a possibilidade de já existir no paleolítico. Em todas as grandes civilizações do passado, o pandeiro aparece representado com vulgaridade especialmente em volta do Mediterrâneo.