Como a pessoa respira com anestesia geral?

Perguntado por: abonfim8 . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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O paciente mantém a capacidade de respirar sozinho e é despertado rapidamente. No caso da anestesia geral, a pessoa é levada a um estado de total inconsciência, ficando até incapaz de respirar espontaneamente, sendo necessário o uso de um ventilador.

Na anestesia geral, o anestésico age no cérebro, bloqueando o estímulo doloroso. A indução (paciente perde a consciência em poucos segundos) é feita através da administração do anestésico intravenoso e, a seguir, pode ser feita ou o não o processo de entubação na dependência do porte cirúrgico ou local a ser operado.

Numa anestesia geral o doente está inconsciente e não tem qualquer sensação. Este tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias abdominais, cerebrais, torácicas e outras. Na anestesia regional é bloqueada a sensibilidade de uma determinada região do corpo (como por exemplo, uma perna, um braço ou um olho).

Estima-se que, a cada 19 mil cirurgias, uma pessoa acorda a meio do processo. Acordar a meio de uma intervenção cirúrgica é, talvez, um dos maiores medos de quem tem de se submeter a uma anestesia geral. Apesar de os casos serem raros, acontece mesmo haver pacientes a despertar na hora errada.

O procedimento consiste na inserção de um tubo – através do nariz ou boca – até a traqueia do paciente, com o auxílio de um laringoscópio. Com isso, fica instalada a ventilação mecânica pulmonar. A intubação traqueal depende de diversos fatores para ser bem sucedida.

Normalmente, o paciente é internado no dia da cirurgia, é operado, passa a noite no hospital e recebe alta no dia seguinte pela manhã. Por outro lado, a alta no mesmo dia da cirurgia é possível em alguns casos.

Prezado Internauta, o efeito da anestesia geral numa grande parte passa imediatamente após a cirurgia mas por umas 3 a 4 horas o paciente fica em observação na recuperação do centro cirúrgico.

Após sair do centro cirúrgico, alguns desconfortos respiratórios podem até ser causados pela anestesia e sedação, por conta do relaxamento dos músculos, onde o paciente pode sentir uma certa dificuldade para expandir o pulmão, e esse desconforto é apenas relatado por algumas pacientes e passa assim que o efeito ...

No caso da anestesia geral, a pessoa é levada a um estado de total inconsciência, ficando até incapaz de respirar espontaneamente, sendo necessário o uso de um ventilador.

A anestesia divide-se em três fases: indução anestésica, trans-operatório e recuperação pós-anestésica.

As pessoas às vezes reagem e tossem quando o tubo é inserido nas suas vias respiratórias e mesmo que não o façam, a presença do tubo durante a operação pode resultar em dor de garganta. Pode ser possível usar fármacos, como a lidocaína anestésica local, para evitar dores de garganta pós-operatórias.

É uma anestesia geral onde se utiliza apenas agentes venosos como Propofol, Remifentanil, Dexmedetomidina, Cetamina entre outros.

Basicamente, o medo da cirurgia está diretamente relacionado com as ansiedades e inquietações que envolvem o procedimento e seus resultados, além, é claro, à falta de informação acerca da cirurgia que será realizada.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar.

1) É possível não acordar de uma anestesia geral? Não, após uma anestesia geral todos devem acordar. O mito de "não acordar" é originado de casos que podem ter tido alguma complicação durante a cirurgia ou que não resistiram ao procedimento.

A intubação endotraqueal é importante para garantir a correta ventilação do paciente durante o procedimento, uma vez que ele estará inconsciente, sem condições de respirar sozinho. Já na UTI, a medida que as substâncias da anestesia perdem efeito e a pessoa volta a consciência, o tubo pode ser retirado.

Na anestesia geral ocorre a perda da capacidade de respirar sozinho, e por isso a entubação é necessaria.

O evento cirúrgico provoca no paciente sensação de ausência de controle. Durante o procedimento, o paciente é manipulado pela equipe médica, caracterizando, pois, uma situação de dependência, a qual também deve ser elaborada pela pessoa. O paciente sente-se ameaçado, por se submeter a uma técnica invasiva.

A anestesia tem a função de suprimir ao máximo esse estresse, mas dificilmente consegue eliminar 100%. Sendo assim, o responsável pela queda de cabelo relacionada à cirurgia é o estresse psicológico e/ou cirúrgico.

Não há um número estabelecido ou pré-definido de anestesias. Cada caso é um caso. “Um corpo aguentará as anestesias que forem necessárias para lhe proporcionar uma melhor saúde e qualidade de vida.

A alergia a anestesia é diagnosticada baseada nos sintomas presentes durante a crise. Entre eles, os mais comuns, como confusão mental, inchaço da garganta, tontura, fraqueza, edema no rosto, urticária pelo corpo e queda de pressão.