Como é a Covid longa?

Perguntado por: atrindade . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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O que pode ser considerado covid longa? A maioria das pessoas com Covid-19 percebe a melhora dos sintomas da infecção entre alguns dias ou semanas após seu início. A Covid longa, portanto, é identificada se alguns sintomas persistirem por mais de quatro semanas após a infecção.

“Se há uma suspeita de covid longa, seja por sintomas ou alterações em exames pós-covid, é preciso procurar atendimento médico. Há uma tendência de procurar tratamento apenas para as sequelas mais graves.

Covid-19: reinfecção pode ter efeito cumulativo e causar mais complicações - 17/11/2022 - UOL VivaBem.

Além dos mais conhecidos, como fadiga e tosse persistente, havia ainda transtornos mentais, como insônia, ansiedade e tontura. A trombose, uma das sequelas mais graves, também aparece na população monitorada.

Fadiga, cansaço, fraqueza, mal-estar. Falta de ar (ou dificuldade para respirar, respiração curta) Fibrose nos pulmões e/ou rins. Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)

Esse seria um efeito direto do vírus, que pode cronificar, ou um efeito indireto, favorecendo uma infecção bacteriana secundária”, afirma o médico. Existe também o risco de a tosse se perpetuar porque começa a causar episódios de refluxo.

A reinfecção pela COVID-19 está se tornando cada vez mais comum, e em alguns casos, uma janela de intervalo de poucos dias entre o primeiro e segundo caso pode ocorrer. No entanto, atualmente, a janela de imunidade pós COVID-19 mais aceita entre os pesquisadores é entre 3 meses a 5 anos.

O risco de reinfecção parece ser baixo, principalmente nos primeiros três meses da infecção inicial, sugerindo, ao menos, uma possível imunidade a curto prazo. Por outro lado, a permanência de imunidade duradoura ainda é incerta. A resposta imune contra o SARS-CoV 2 envolve imunidade celular e produção de anticorpos.

Em média, casos leves do coronavírus duram 14 dias para se curar. Porém, esse período pode variar de acordo com a gravidade da doença.

Em suma, parece que certas pessoas, por meio de mecanismos geneticamente determinados, são capazes de não serem infectadas pelo coronavírus. Ou porque são protegidos de forma cruzada por infecções antigas por outros coronavírus ou porque produzem substâncias dentro de suas células que destroem o vírus.

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Entretanto, algumas pessoas não conseguem produzir um aumento nos níveis de angiotensina II, com isso, recebem uma carga viral elevada, e, por não ativar o sistema imune adequadamente no início da doença, podem ter sintomas mais graves.

“Essa perda rápida de peso liga um alerta porque o nosso corpo tem mecanismos fisiológicos de autorregulação que, quando saudável, impede que isso aconteça. Ou seja, apenas na presença de alguma anormalidade ou condição clínica o organismo demandaria grande gasto energético e perda de peso”, explica a especialista.

A vacinação completa reduz o risco de infecções graves e de óbitos pelo coronavírus, e também reduz a chance de desenvolvimento da covid longa e de sequelas graves”, reforça a pesquisadora.

Quando o pulmão do indivíduo, por algum motivo, fica com cicatrizes em seu tecido ou passa a ser mais endurecido, o paciente é diagnosticado com a fibrose pulmonar. A fibrose pulmonar pode acontecer, por exemplo, devido a inalação de substâncias que fazem mal para o corpo, como o mofo, a poeira, o feno e madeira velha.