Como é a morte por infecção?

Perguntado por: ehipolito . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Quando as bactérias ou vírus de uma infecção contaminam a corrente sanguínea, pode evoluir para um quadro de septicemia (sepse). Isso ocorre quando as bactérias se multiplicam e infectam o sangue, o que pode ocasionar a infecção generalizada e levar a pessoa à morte.

A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.

Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.

Quando as pessoas que estão morrendo falam pouco e dormem muito, esse costuma ser o primeiro sinal do início do processo de morte física. O metabolismo fica mais lento, a sensação de fome e sede diminui. A circulação sanguínea se deteriora, o corpo seca.

O médico deve ser acionado caso o paciente apresente febre muito alta, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada ou sinais como confusão, agitação, alteração do nível de consciência, dificuldades para respirar, diminuição da quantidade de urina e pressão baixa.

coração

Da mesma forma, quando o coração deixa de funcionar, as células do corpo humano ainda permanecem em atividade por um tempo. “O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

A morte encefálica é a morte do cérebro e do tronco cerebral. O quadro é irreversível e significa a morte legal do indivíduo. Isso porque as funções vitais controladas pelo cérebro deixam de ser realizadas espontaneamente, provocando o colapso de todos os órgãos em poucos minutos.

Os mecanismos disparados no organismo podem ser diferentes de acordo com a forma como cada indivíduo morre. Quando uma pessoa morre lentamente, como em casos de falência de múltiplos órgãos, o corpo humano tende a priorizar o cérebro, o coração e os rins.

Sintomas de sepse
Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental. Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.

Entre os sintomas das doenças infecciosas, podemos citar febre, dor de cabeça, dor no corpo, dores abdominais, diarreia, náusea, vômito, cansaço, mal-estar, dor ao urinar, corrimento nasal, entre tantos outros.

Mais conhecida do grande público como infecção generalizada, a sepse é a resposta do organismo a uma agressão provocada por um agente infeccioso — bactéria, vírus ou fungo.

4 – Sepse grave
Este é um estágio delicado, em que o organismo já apresentou uma resposta exagerada a infecção atacando até mesmo órgãos que antes estavam saudáveis. O paciente pode começar a apresentar falência de órgãos como fígado, rins, pulmão ou do sistema nervoso central.

A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%. No caso de pessoas que já estão internadas no hospital, a sepse costuma ser causada pelas Superbactérias (Infecções Hospitalares).

“Uma inflamação mais intensa, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, pode levar a quadros inflamatórios generalizados com repercussões em múltiplos órgãos e sistemas”, explica a médica. Em alguns pacientes, a inflamação pode se tornar um problema crônico, como é o caso da artrite e da psoríase.

Tremores musculares ocasionais, movimentos involuntários, alterações na frequência cardíaca e perda de reflexos nas pernas e braços são sinais de que o fim de vida está próximo.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

Os fenômenos cadavéricos abióticos imediatos são: perda da consciência; desaparecimento dos movimentos e do tonus muscular, perda dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos, perda da ação reflexa a estí- mulos táteis, térmicos e dolorosos e perda das funções cerebrais.