Como é que é feito o lápis?

Perguntado por: abarreto . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A grafite que se usa hoje não é pura – uma mistura de barro seco e água é acrescentada à grafite para amaciar o material, que é então comprimido sob altas temperaturas até virar um cilindro. Já a mina do lápis de cor não tem grafite – no lugar, entram barro, goma, cera e pigmentos.

3) Cor: o especial miolo colorido do lápis se chama mina de cor, e é criado em laboratório com cera, água e pigmento do tom desejado, ingredientes que são misturados em grandes recipientes individuais até que se transformem numa pasta, prensada e cortada.

Em um viveiro, localizado na cidade mineira de Prata, a Faber-Castell produz as mudas de Pinus caribea a árvore usada para a fabricação do lápis. São necessários 25 anos desde o plantio dessa muda até o momento certo para o corte e manufatura da madeira.

A grafite possui uma composição química igual à do diamante, isto é, carbono puro. No entanto, estas duas substâncias não são iguais e a diferença reside na disposição dos seus átomos. Na grafite, cada átomo vai ligar-se a três outros átomos de carbono, no mesmo plano, conduzindo à formação de anéis hexagonais.

Assim como o carvão, o grafite é uma variedade de carbono, proveniente da decomposição de florestas pré-históricas. O grafite sólido foi descoberto em 1504, na mina de Cumberland, na Inglaterra. O primeiro lápis de grafite foi fabricado em 1662.

Um simples lápis requer 10 litros de água para ficar pronto para o uso, a mesma quantidade para produzir uma única folha de papel no tamanho A4. Portanto, privatizar a água aumentará o valor de produtos de toda espécie, desde um lápis até um smartphone, já que este vital recurso é extremamente usado na indústria.

  • Nicolas-Jacques Conté
  • Conrad Gessner

Origem do Grafite
Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O lápis Revolution possui uma tecnologia que consegue comprimir 100 grafites em nano partículas de grafeno, que é um material mais resistente que o grafite natural. O grafeno faz com que ele se desgaste mais lentamente que o grafite comum, o que torna a durabilidade dele igual a 100 lápis comuns.

Já o lápis de cor é composto de pigmentos (que dão as cores) e ceras, que servem para pintar e depositam pequenas partículas no papel. Por ser bem menores que as do grafite, as partículas da cera entram mais nos poros do papel e ficam presas, sendo bem mais difícil de removê-las.

Normalmente são comercializados em embalagens contendo 6,8, 12,18, 24, 36, 48 ou 120 unidades de cores diferentes.

A grafite que se usa hoje não é pura – uma mistura de barro seco e água é acrescentada à grafite para amaciar o material, que é então comprimido sob altas temperaturas até virar um cilindro. Já a mina do lápis de cor não tem grafite – no lugar, entram barro, goma, cera e pigmentos.

A grafite pode ser natural ou sintética. A grafite natural é umas das formas alotrópicas do carbono encontradas na natureza, enquanto a sintética é produzida industrialmente com o uso de altas temperaturas e pressão, empregando-se matérias primas tais como o coque da hulha ou o antracito.

Um lápis é um instrumento de escrever, pintar, desenhar e das mais variadas coisas, concebido para marcar, riscar.

A origem da pichação remonta ao final dos anos 1960, período da contracultura e das revoluções estudantis que tomaram de assalto a cidade de Paris, na França. A maneira encontrada pelos jovens de protestar contra o governo se deu por meio da escrita nos muros dos prédios públicos.

Na sociedade, culturalmente, o picho é visto como sujeira e vandalismo, enquanto o grafite acabou se tornando sinônimo de arte e é reconhecido com algo visualmente agradável e bonito, diferente das pichações em preto e com letras difíceis de serem compreendidas.

Por exemplo, o lápis 9H é o mais duro, e consequentemente, o que tem o traço mais fraco. Já o lápis 9B é o mais macio e tem o traçado mais forte. Demais, né? Assim, dá pra brincar bastante e fazer várias técnicas incríveis!

Lembrando que os traços mais escuros são obtidos com os grafites de numeração alta, como 9B. E que o os H, mais claros, são também com numeração mais altas. Como o 3H. Os lápis macios são usados para obter traços escuros.