Como evitar a falta de coerência textual?

Perguntado por: lpaiva7 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Para evitar a falta de coerência textual, devemos ter noção de que os textos deverão ter elementos de ligação que sejam coerentes com o que está sendo dito. Além disso, um texto deve ter manter sua ideia principal da introdução até a sua conclusão, sem mudar o seu conceito.

A relação lógica e harmônica entre os elementos e as ideias de um texto são fundamentais para que ele seja coerente. Quando, por exemplo, a ordem das partes está errada, a escolha dos termos não têm sentido para o tema ou há frases fora do contexto, significa que não há coerência textual.

Caso não ocorra uma concatenação de idéias entre as frases, elas acabarão por se contradizerem ou por quebrarem uma linha de raciocínio. Quando isso acontece, dizemos que houve um quebra de coerência textual.

Coerência textual é o fator que possibilita o entendimento da mensagem transmitida no texto. Aliada à coesão, a coerência tem como função a construção dos sentidos da textualidade. Por meio da coerência, ocorre a concatenação das ideias do texto. Ou seja, a formação de uma cadeia de ideias.

Ela pode ser:

  • sintática (relações estruturais)
  • semântica (relações de sentido)
  • temática (continuidade do assunto)
  • pragmática (contextual)
  • estilística (uso da variedade linguística adequada)
  • genérica (uso do gênero textual apropriado)

A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto. A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.

A meta-regra de progressão diz para que, um texto seja coerente, é preciso haver no seu desenvolvimento uma contribuição semântica constantemente renovada. O que se depreende dessas duas regras é que, em todo texto deve haver retomadas de elementos já enunciados e, ao mesmo tempo, acréscimo de informação.

Fazer uso adequado das flexões verbais como a flexão em número, pessoa, modo e tempo; Usar corretamente as preposições e conjunções. Outros recursos também são responsáveis pela coesão de um texto, os principais deles são as palavras de transição.

Dessa forma, ser uma pessoa coerente é agir de acordo com aquilo que se fala ou pensa. Vejamos a seguinte definição: Ser uma pessoa coerente é agir de acordo com o que falamos e acreditamos, ou seja não mentir para si mesmo, nem para os outros sobre seu modo de viver. Sem camuflagens, sem máscaras, sem mentiras.

A coerência textual reside nas entrelinhas da redação, e existem três princípios básicos para que ela seja respeitada: 1- Princípio da não contradição; 2- Princípio da não tautologia; 3- Princípio da relevância.

As ideias devem estar conectadas de modo a estabelecer uma relação de sentido entre si. Questione quais classes de palavras, na opinião deles, podem estabelecer essa relação lógica. Ouça as respostas. Para que a aula faça sentido, é preciso um conhecimento prévio de conjunções.

Para ser coerente, o texto deve apresentar uma relação lógica e harmônica entre suas ideias, que devem ser ordenadas e interligadas de maneira clara, formando, assim, uma unidade na qual as partes tenham nexo.

São seis os tipos de coerência: sintática, semântica, temática, pragmática, estilística e genérica.

Para que serve a coerência? A coerência é o princípio responsável por ajudar a dar sentido às ideias de um texto. O texto coerente é aquele que possui uma relação de harmonia entre suas ideias. Dizemos que uma pessoa não é coerente, por exemplo, quando aquilo que ela ensina não é correspondente ao que ela pratica.

Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta nexo e uniformidade. Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.

São sete os fatores da textualidade, dois linguísticos e cinco pragmáticos: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade.