Como foi que a primeira pessoa aprendeu a ler?

Perguntado por: amodesto . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Os primeiros indivíduos aprenderam a ler pois inventaram algum método de escrita, ou seja, eles criaram os primeiros métodos de transmitir conhecimento para as próximas gerações ou de guardar fatos e conhecimentos para si mesmo.

Estudiosos já encontraram, em paredes de cavernas pelo mundo, gravações que datam de 40 mil anos atrás. Uma escrita sistematizada aparece somente por volta de 3500 a.C., quando os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme na Mesopotâmia.

Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da chamada escrita cuneiforme. Nesse sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre uma base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao fogo.

Em primeiro lugar, quem os ensinou a ler foram mulheres, fossem mães, irmãs, empregadas ou governantas que representavam um modelo de leitora, mas não um modelo de professora: não possuíam diploma de magistério, e algumas eram de condição social muito modesta.

A aprendizagem da leitura envolve vários processos visuais, fonológicos, semânticos e linguísticos, ativando diversas partes do cérebro da criança. Para entender como isso ocorre, realizou-se um estado do conhecimento, estudo de caráter bibliográfico, no campo da neurociência em diálogo com a educação.

Os primeiros livros foram criados pelo povo sumério, quando este começou a escrever em tabletes de argila, por volta do ano 3.200 a.C. na Mesopotâmia, atual Iraque. O conteúdo, naquela época, era composto por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas e até poesia.

Os registros mais antigos de escribas são do Egito e datam de aproximadamente 3 mil anos antes de Cristo. Aqui vemos um grande avanço na história da leitura: ela não era mais usada apenas para questões comerciais ou legais, mas também para comunicação e registro da história.

Por exemplo, nas sociedades antigas, em que a escrita era um privilégio de sacerdotes, escribas e demais pessoas ligadas a funções hierárquicas, a leitura era, por definição, uma prática oral e coletiva. Lia-se em voz alta para uma grande quantidade de pessoas.

Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica (atual Iraque) por meio dos povos sumérios. Essas pessoas desenvolveram a escrita cuneiforme por volta de 4.000 a.C. Eles iniciaram o processo da escrita usando argila e a cunha (uma ferramenta de metal ou madeira dura, em forma de prisma).

escrita cuneiforme

Possivelmente, as escritas mais antigas são a escrita cuneiforme e os hieróglifos. Ambos sistemas de escrita foram criados há cerca de 5500 anos, entre sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito e a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, (atual Iraque).

Importante notar que historicamente, a fala precede a escrita, ou seja, a escrita foi criada a partir da comunicação entre os homens bem como da necessidade de registro.

Conforme o homem foi inventando signos surgiu a necessidade de que houvesse um processo de organização para combiná-los entre si, uma vez que, se usados de forma desordenada, a comunicação se tornaria difícil. Segundo Bordenare, essa combinação foi que deu origem à linguagem.

Segundo o professor, não é possível saber a origem exata das palavras. Isso é porque tudo o que a gente sabe sobre linguagem humana depende do registro escrito de povos antigos (principalmente do Oriente Médio). Mas quando surgiu a escrita, muito provavelmente a oralidade já estava em um estágio avançado.

A primeira pessoa a ler foi exatamente a primeira pessoa a escrever, só depois que ela concluiu as duas etapas ela se tornou apta a ensinar e espalhar o conhecimento . E alguns milhares de anos depois estamos Aqui no Quora .

De acordo com esse critério as formas mais primitivas de Homo não poderiam ter falado, o que coloca o início da fala realmente com os Neandertais em torno de 400.000 anos atrás.

As pessoas mais instruídas pertenciam a Igreja, que controlava grande parte das atividades artísticas, literárias e intelectuais da época. O controle da leitura e da escrita era uma de a Igreja manter seu poder e de impedir que as pessoas pensassem diferentemente de seus dogmas.

“O hábito de leitura tem relação comprovada com uma melhor qualidade de saúde mental. A leitura, por envolver imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem (sempre aprendemos, ao menos, palavras novas), funciona como um 'exercício' para o cérebro humano.

Ajuda a exercitar a imaginação e criatividade. Amplia o vocabulário e melhora a escrita. Contribui para a redução da ansiedade e do estresse. Exercita a memória e ativa regiões do cérebro responsáveis por funções cognitivas, ajudando a prevenir doenças neurodegenerativas.

O cérebro aprende a partir da combinação de estímulos
Afinal, o cérebro aprende a partir da combinação de diversos estímulos. O lado esquerdo é responsável pelo perfil acadêmico: do raciocínio lógico, fala, matemática. É o lado responsável por ler, ouvir, falar, observar.

A Epopeia de Gilgamesh (São Paulo: Autêntica, 2017) é uma obra cuja origem, estima-se, em 4 mil anos, já que foi escrita mais ou menos 2 mil anos a.C. O “documento” que deu resultou no livro que hoje conhecemos ficou soterrado desde o incêndio, em 612 a.C., que devastou a Biblioteca de Nínive.

Os primeiros livros de que se tem notícia no Brasil, eram livros instrucionais - de religião ou Latim - enviados a pedido dos jesuítas. Movidos pela Page 3 escassez da época, esses religiosos copiavam a mão os livros existentes para serem utilizados por seus discípulos durante as aulas e nas instruções religiosas.