Como o IML descobre a causa da morte?

Perguntado por: ialbuquerque . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Para determinar as causas da morte, os médicos legistas fazem a análise dos órgãos do corpo com cortes que partem do abdômen, tórax e crânio. Confira a seguir quais são os passos para a realização da autópsia: A família reconhece o corpo, liberando para o início da necropsia.

Algumas etapas da autópsia são:

  1. Pesagem do corpo;
  2. Análise das vestimentas, acessórios e objetos de valor;
  3. Identificação de resíduos de pólvora ou outras substâncias;
  4. Verificação de tatuagens ou cicatrizes;
  5. Detecção de ferimentos prévios ou que possam ter causado a morte;
  6. Exame minucioso dos órgãos internos.

AUTÓPSIA = Exame em corpo vivo. NECRÓPSIA = Exame em corpo morto. Exemplo de uso da palavra Autópsia: Você mesmo pode fazer autópsia nos seus seios para se prevenir do câncer de mama.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

após a análise, os órgãos são reposicionados e o corpo é fechado. Os pedaços menores são incinerados e o resto do corpo costurado. Para o enterro, roupas e cabelos escondem as marcas do exame; o tempo necessário para a liberação do corpo pode durar de quatro a oito horas.

Uma autópsia em uma empresa particular pode custar mais de US$ 10 mil e os planos de saúde não oferecem cobertura para esse serviço, mas muitas famílias acreditam que saber a verdade compensa o valor gasto.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

De modo geral, um corpo deve ser encaminhado para o IML nas seguintes situações: Morte violenta, ou seja, falecimento por acidentes de trânsito ou de trabalho, homicídios ou suicídios; Morte suspeita, isto é, quando há desconfiança de que houve um homicídio; Óbito por causas naturais em pessoas não identificadas.

Os cadáveres são frescos, mas os alimentos ingeri- dos horas antes de morrer, nem tanto. Assim, quando aberto o abdômen dos cadáveres, por vezes o odor se assemelha ao de dejetos fecais; outras vezes, quando coletado o material do es- tômago, um forte cheiro similar ao de vômito era exalado.

Morte suspeita: aquela em que suas circunstâncias e sinais externos não são capazes de definir se a morte foi natural ou violenta – necessário relatório médico, pericial ou policial descrevendo as justificativas de enquadramento como morte suspeita ou morte natural.

Se o corpo for aberto, retiram-se os órgãos internos. Esses são colocados em uma solução por algumas horas e depois recolocados no cadáver envolvidos em um plástico. O objetivo é evitar que líquidos e gases escapem, pois podem ser prejudiciais aos presentes no velório.

Autópsia, autopsia, necrópsia, necropsia.

Morgue ou necrotério é o nome do local onde são guardados temporariamente cadáveres cuja identidade se pretende averiguar ou que devem ser submetidos a autópsia e exames periciais para determinar a causa da morte, exercidos por médicos legistas.

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem. 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer e o rosto se torna irreconhecível.

Quando se trata de um cadáver não reclamado – que não é identificado ou procurado por responsáveis – o corpo fica congelado no IML durante cerca de um mês até que a documentação esteja concluída e ele possa ser destinado à instituição de ensino.

"Não há regra que possibilite preestabelecer um tempo certo de duração desses exames. Portanto, o tempo utilizado para se chegar ao resultado esperado é apenas aquele estritamente necessário - evitando-se, tanto quanto possível, uma exumação para complementar o exame necroscópico", explica a SSP.

O salário começa em média, na maioria das funerárias, a partir de R$1.600,00 no regime CLT, porém um agente funerário experiente e que ganhe comissões nas vendas, pode vir a receber mais de R$6.000,00 mensais.

O processo inteiro, da chegada à liberação do corpo, dura de quatro a oito horas. A necropsia leva entre duas e três horas. Ao fim do exame, o IML emite uma Declaração de Óbito, com a identificação e o motivo da morte.