Como os estoicos descrevem a alma?

Perguntado por: lfogaca . Última atualização: 22 de maio de 2023
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Os estoicos pensavam que a melhor maneira de representar a alma é com a figura de um polvo. Isso porque a alma é capaz de duas coisas: ela é a absorção de dados sensíveis, ou seja, ela é capaz de experimentar coisas, e ela é o movimento em determinada direção, ou seja, ela é capaz de aderir ou não ao que experimentou.

Sêneca expõe que a morte é um dos pilares da existência, ou seja, um feito natural e previsto, cabendo ao homem ideal ser consciente dessa condição e, por conseguinte, desprender-se do medo da morte suscitado e, quando preciso, valer-se do suicídio a fim de resguardar a dignidade do ser humano.

O foco da filosofia estoica é a conquista da felicidade por meio da ataraxia, um ideal de tranquilidade em que é possível viver serenamente e com paz de espírito. Para os estoicos, o indivíduo apenas poderia conseguir essa felicidade através das suas próprias virtudes, ou seja, dos seus conhecimentos.

Princípios Estoicos:
#1: Viva de acordo com a natureza – O objetivo estoico de vida. #2: Viva pela Virtude. #3: Concentre-se no que pode controlar, aceite o que não pode. #4: Separe as coisas como sendo boas, ruins e indiferentes.

Estoicismo é a corrente de pensamento cuja característica central é o pensamento de que todo o cosmos é regido por uma harmonia que determina todos os acontecimentos.

Fora as partes já mencionadas em At 17, pouco a Bíblia fala diretamente acerca do estoicismo. Contudo, era uma filosofia pervasiva no mundo do Novo Testamento. Os fariseus praticamente assimilaram, traduziram e adaptaram o estoicismo para sua doutrina. Sua concepção de Torá passa a ser congruente com Logos e Physis.

Ser uma pessoa estóica significa viver uma vida autoconsciente, aprender a gostar de quem é e definir onde quer chegar. No Estoicismo, as ações são mais valorizadas do que as palavras. Os adeptos privilegiam a prática mais do que a teoria.

“Minha fórmula para a grandeza em um ser humano é amor fati: que ninguém queira que nada seja diferente, nem para a frente, nem para trás, nem para toda a eternidade. Não basta suportar o necessário, escondê-lo ainda menos — todo idealismo é mentira diante do necessário — mas amá-lo.”

Os estoicos, por exemplo, cultivavam uma visão de aceitação serena diante dos eventos da vida, incluindo a morte. Para eles, a morte era apenas uma parte natural do ciclo da existência e deveria ser enfrentada com tranquilidade e resignação.

Os estóicos concebem que o universo é um ser vivo como Deus, confundindo-se com este. Assim, o homem deve viver em harmonia com a vida universal, buscando o equilíbrio diante das tensões do universo. De certo, esta concepção leva a um empirismo no estoicismo.

O primeiro passo para praticar o estoicismo é identificar o que está em seu controle e o que não está. O estoicismo ensina que a única coisa que está em nosso controle é a nossa própria mente e a maneira como reagimos ao mundo ao nosso redor.

Para o cético, a renúncia a qualquer certeza é condição para a felicidade.

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No estoicismo, defende-se a ideia das quatro virtudes cardinais como um roteiro para uma vida virtuosa: coragem, temperança, justiça e sabedoria.

O grande filósofo alemão Friedrich Nietzsche descreveria sua fórmula para a grandeza humana como amor fati – um amor ao destino. “Aquele não quer que nada seja diferente, nem para a frente, nem para trás, nem para toda a eternidade. Não basta suportar o necessário, escondê-lo menos ainda… mas amá-lo.”