Como quebrar o preconceito?

Perguntado por: aornelas . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Reflita sobre o que você acha das pessoas que pertencem a determinados grupos ou raças e comprometa-se a mudar. Aprecie a diversidade e aprenda com as diferenças. A diversidade nos enriquece como pessoas.

No que se refere às “causas” do preconceito, podemos classificá-las, didaticamente, em quatro grandes categorias: competição e conflitos econômicos e políticos; o papel do “bode expiatório” (também chamada de “deslocamento de agressividade”); fatores de personalidade; e causas sociais (aprendizagem, conformidade e ...

1 discriminação, intolerância, hostilidade, implicância, perseguição, desconfiança, rejeição, repúdio, aversão, exclusão, repressão, violência, agressão, xenofobia, xenofobismo, prevenção, antepaixão.

Preconceito é um substantivo abstrato que designa o ato de julgar, ou seja, de emitir-se um juízo ou uma sentença sobre algo antes de conhecer-se o que se é julgado. Ver um prato e considerá-lo ruim por sua aparência ou por uma experiência prévia com os seus ingredientes isoladamente é uma forma de preconceito.

Leia abaixo:

  1. Atente-se para não reproduzir comportamentos preconceituosos. ...
  2. Repense seus atos e seu vocabulário. ...
  3. Não incentive apelidos que caracterizam estereótipos. ...
  4. Reflita a necessidade de festas em datas comemorativas. ...
  5. Explique, explique e explique tudo às crianças. ...
  6. Valorize a diversidade no dia a dia.

É um julgamento antecipado que pode trazer muitas consequências. Estudos comprovam que qualquer forma de preconceito nas relações humanas prejudica o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária. Toda diferença precisa ser respeitada, seja ela étnica, cultural ou de gênero.

Como agir em casos de discriminação? Se você foi vítima de qualquer tipo de preconceito ou discriminação, é muito importante que denuncie, pois a denúncia visa combater a prática desse crime, punir o agente e garantir o direito à igualdade.

O preconceito ainda encontra-se arraigado na sociedade, sendo atingidas todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas, sejam famosas ou anônimas. Os obstáculos a uma educação que se volte contra os atos praticados por pessoas que resistam se adequar ao processo civilizatório certamente são muitos.

É preciso falar de preconceito, estereótipos e discriminação, pois, para que possamos levar adiante os belos traços que carregamos – como a empatia, a criatividade, a generosidade, a solidariedade - e que nos possibilitaram criar cultura, ciência, arte e códigos morais para vivermos em maior harmonia, também precisamos ...

De acordo com os dados, 56% das vítimas por injúria de preconceito são mulheres negras. O levantamento mostra ainda que, em 2021, 166 pessoas sofreram preconceito de raça, cor, religião, etnia, procedência nacional e LGBTIfobia (preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).

Todos nós, como cidadãos, precisamos fazer a nossa parte na luta contra o preconceito. Assim, construiremos um Brasil mais justo e que preze pela igualdade. Lembrando que a igualdade não significa que as pessoas tenham que possuir as mesmas características, mas expressa que todos têm o mesmo valor!

Resposta verificada por especialistas
Para combater o preconceito devemos sempre tomas cuidados com nossas ações e falas, não devemos nos importar com cor, religião, sexualidade ou nacionalidade. Devemos mostrar a todos o quão é importante sermos diferentes, e que não tem problema nenhum nisso.

É preciso ir além do discurso e construir um ambiente escolar diverso, com professores e colaboradores com diferentes origens étnicas. Também é indicado trazer oradores negros para falar sobre o racismo, sobre a cultura africana e sobre a sua importância para a sociedade.

(1965) mostram, o preconceito não é inato; ele se instala no desenvolvimento individual como um produto das relações entre os conflitos psíquicos e a estereotipia do pensamento - que já é uma defesa psíquica contra aqueles-e o estereótipo, o que indica que elementos próprios à cultura estão presentes.

Entre as discriminações mais presentes no dia a dia do brasileiro, estão o machismo, percebido por 99% dos entrevistados, a discriminação racial (97%), contra LGBTs (97%) e estéticas, como a gordofobia, percebidas por 92% dos ouvidos no estudo.

A discriminação consiste numa ação ou omissão que dispense um tratamento diferenciado (inferiorizado) a uma pessoa ou grupo de pessoas, em razão da sua pertença a uma determinada raça, cor, sexo, nacionalidade, origem étnica, orientação sexual, identidade de género, ou outro fator.

Nesse sentido, os indivíduos devem procurar compreender o preconceito e suas relações, em especial o psicólogo, que deve ser capaz de desenvolver tais discussões, refletindo e transformando as relações preconceituosas em relações mais humanas, éticas e igualitárias entre os homens.

Tomar consciência disso nos permite escolher se agimos ou não seguindo os nossos juízos de valor, e ainda nos faz entender o mecanismo por trás do preconceito do outro. Isso faz toda a diferença em nosso posicionamento individual e também na elaboração de políticas públicas de estímulo à inclusão e à diversidade.

A violência do preconceito, além de produzir o isolamento entre os indivíduos, introduz a desconfiança entre os pares e funciona nos moldes de uma severa autopunição do sentimento de culpabilidade. Sob o preconceito, os indivíduos tornam-se cúmplices do processo social que os engana e violenta.