Como saber se estou com mioma ou cisto?

Perguntado por: dmartins . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Nos casos de suspeita de malignidade, a videohisteroscopia diagnóstica é o exame chave, pois permite a visualização do canal do colo do útero e a retirada de material para biopsia, se necessário. Enquanto mioma e pólipos surgem no útero, cistos são bolsas líquidas que se formam no ovário.

Bem Estar - Mioma, pólipo e cisto podem alterar a menstruação e dificultar a gravidez.

Histeroscopia. A histeroscopia é recomendado para identificar alterações uterinas, principalmente, em caso de suspeita de miomas submucosos.

Porém, é importante ficar atenta!
Não é uma regra de que isso sempre vai acontecer, mas a hemorragia menstrual abundante, aquela que se estende por mais de 7 dias, é o sintoma mais frequente do mioma uterino, e podendo também acontecer fora do período menstrual.

Mioma pode fazer a barriga aumentar: “sensação de inchaço”? Verdade. O que pode acontecer é o mioma aumentar o volume do abdômen da mulher e, algumas vezes, causar uma sensação de barriga dura, inchada.

Quando o cisto cresce muito, a mulher pode sentir alguns sintomas, como, por exemplo:

  • Dor ou sensação de peso na região pélvica ou abdominal;
  • Dor durante o ato sexual;
  • Distensão abdominal;
  • Enjoos;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Dificuldade ou vontade súbita de evacuar e ganho de peso.

Embora, na maior parte dos casos, não apresente sintomas, certas mulheres relatam sentir cólica, ter sangramentos e/ou dificuldade para engravidar. O tratamento vai depender de cada caso, conforme a avaliação feita pelo médico ginecologista.

Devido à desregulação hormonal gerada, a presença de cisto no ovário favorece a acne, a menstruação irregular e até a obesidade e a infertilidade. Além disso, a região em que ele fica apresenta sintomas como dor, ruptura e sangramento, como será detalhado adiante.

A menstruação geralmente não altera com o cisto de ovário, mesmo que seja de endometriose. Por outro lado, quando o cisto aparece por persistência de um folículo (cisto fisiológico, natural) que não ovulou, pode relacionar-se com o mecanismo normal do ciclo menstrual, acarretando irregularidade menstrual.

Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de mioma no útero por acharem que se trata de um câncer. Mas não há razão para pânico: miomas não se transformam em tumores cancerígenos e não aumentam o risco de ter câncer de colo do útero, o que significa que não representam uma ameaça grave à saúde.

Segundo o médico, só deve haver alguma preocupação quando os sintomas dos miomas passam a incomodar. “Quando a mulher começa a se queixar do aumento do fluxo menstrual, de cólicas constantes, inchaço do abdômen, dores durante a relação sexual, sensação de pressão abaixo do umbigo, aí é preciso investigar.”

Ecograficamente, os miomas surgem tipicamente como lesões nodulares sólidas hipoecogênicas com origem na camada miometrial. Na maioria das vezes, ultrassonografia pélvica transvaginal é suficiente na identificação e no diagnóstico diferencial entre miomas uterinos e outras patologias pélvicas.

O aspeto do mioma na ecografia é o de um nódulo arredondado, bem delimitado, diferente da restante estrutura do útero. É possível identificar o número de miomas, o seu tamanho e a sua localização. Veja imagens de um útero com um mioma.

Miomas intramurais:
Podem levar a sintomas mais exuberantes que os dos miomas subserosos, como cólicas menstruais, dores abdominais, fluxo menstrual intenso e até anemia. Se estiverem próximos da cavidade uterina, podem eventualmente distorcê-la, interferindo na fertilidade.

Embora possa parecer assustador perceber coágulos na menstruação, na maioria das vezes eles são perfeitamente normais. Apesar disso, há sim condições mais raras nas quais a presença de coágulos de sangue pode indicar algo mais grave.

O ginecologista do HCor explicou que os pedacinhos de pele presentes em alguns ciclos menstruais são apenas resquícios endométrios. A menstruação nada mais é do que o resultado de um processo de “descarte” de endométrio que não serviu de “alimento” para um ou mais óvulos fecundados durante o período de ovulação.