Como saber se o coração está Fibrilando?

Perguntado por: oqueiroz . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Pode ser totalmente assintomática ou causar sintomas como palpitações, dor torácica, falta de ar, cansaço, tontura ou desmaio. De um modo geral, pacientes com FA intermitente (início e término espontâneos) costumam ser mais sintomáticos. Já os pacientes mais idosos costumam ter menos sintomas.

Quem sofre de fibrilação ventricular tem o ritmo de batimento cardíaco mais irregular e acelerado. Essa condição precisa ser tratada e acompanhada por um médico assim que for diagnosticada. Em casos mais graves e repentinos, é preciso realizar a desfibrilação no coração.

A cardioversão-desfibrilação envolve a aplicação de um choque elétrico no coração. Às vezes, este choque pode parar uma taquiarritmia e restabelecer o ritmo normal. O choque interrompe brevemente o batimento do coração e, depois de um ou dois segundos, ele volta a bater espontaneamente.

A fibrilação atrial é um tipo particularmente perigoso de arritmia. A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca, uma doença silenciosa, com poucos sintomas específicos, que pode levar até a um AVC. Por isso, fique atento a alterações em sua frequência cardíaca.

Fibrilação Atrial Paroxística: Quando a taquicardia e os sintomas de palpitação, falta de ar, dor no peito e tontura desaparecem sozinhos, sem a necessidade de intervenção médica. Os episódios ocorrem dentro de um período de 7 dias. Eles duram de alguns minutos a horas.

Em seu estado normal (Ritmo Sinusal), o coração contrai ritmicamente, em consequência dos disparos elétricos de forma regular. Quando não há essa regularidade, ocorre uma perturbação do ritmo cardíaco, conhecida como arritmia que, se for rápida e totalmente irregular, pode estar relacionada à Fibrilação Atrial.

Opções de Tratamento da Fibrilação Atrial
Cardioversão (choque elétrico no coração), sob anestesia ou por meio de medicação, para restabelecer o ritmo cardíaco de volta ao normal. Ablação por cateter para desativar vias elétricas anormais no tecido do coração.

A avaliação clínica, o exame físico e o eletrocardiograma geralmente são suficientes para o diagnóstico. A simples tomada do pulso, que caracteristicamente é bastante irregular, é valiosa na detecção da arritmia.

As causas das palpitações
O uso excessivo de estimulantes, incluindo cafeína e nicotina, pode causar palpitações. Nas mulheres, mudanças hormonais associadas à menstruação, à gravidez ou à menopausa2 também podem alterar o ritmo das batidas cardíacas.

O ritmo cardíaco normal fica em torno de 60 a 100 batimentos por minuto. Quando praticamos esforço ou atividade física é normal que essa frequência aumente e passe de 100.

Atividade física e alimentação equilibrada afastam causas importantes da fibrilação, como excesso de peso, diabetes e pressão alta. Maneirar nos drinques e cortar o cigarro também são atitudes fundamentais para prevenir a arritmia.

Opções de tratamento
Em um primeiro momento, a fibrilação ventricular deve ser revertida por meio da reanimação cardiopulmonar. Se o paciente responder bem à cardioversão elétrica e compressões cardíacas, pode não ser necessário estender as terapias.

O trabalho constata que pessoas com fibrilação atrial que fazem exercícios vivem mais do que aquelas com o mesmo problema mas são inativas”, resume o cardiologista José Carlos Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmia do HCor, em São Paulo.

Beba um copo de água gelada ou coloque uma compressa de gelo na cabeça. Fique em pé e dobre o tronco em direção às pernas, controlando a respiração. Conte até 100, mantendo o olhar para cima. Tome um chá calmante, como camomila, maracujá ou erva-doce.