Como se chama a 3 geração do Romantismo?

Perguntado por: iornelas . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O Condoreirismo é o nome atribuído à Terceira Geração da Poesia Romântica, a qual utilizou a produção literária como instrumento de denúncia às injustiças sociais. O Condoreirismo é o nome atribuído à vertente social e abolicionista da poesia romântica.

O romance romântico apresenta no Brasil quatro tendências: o romance urbano, o indianista, o regionalista e o histórico.

Também conhecido como corrente hugoana, nome que faz alusão ao escritor francês Victor Hugo, o Condoreirismo encontrou no Brasil vários adeptos, como o já citado Castro Alves, Pedro Luís, Pedro Calasãs e Sousândrade.

A poesia romântica brasileira é dividida em três gerações: indianista, enaltecedora do heroísmo indígena; ultrarromântica, centrada nas temáticas do amor e morte; e condoreira, de cunho social.

Nas décadas de 50 e 60 do século XIX, durante o Romantismo, jovens poetas universitários de São Paulo e Rio de Janeiro reuniram-se em um grupo, dando origem à poesia romântica brasileira conhecida como Ultrarromantismo.

Contexto histórico
A terceira geração do Romantismo acontece por volta de 1870 a 1880, período marcado pela frente abolicionista, da qual participaram muitos autores importantes. Também é lembrado pelo atrito entre o republicanismo e a monarquia vigente.

A poesia romântica é dividida em três fases: o indianismo possui caráter nacionalista, o ultrarromantismo está associado ao sofrimento amoroso e à morbidez, e o condoreirismo apresenta crítica sociopolítica. Já a prosa romântica é composta por romances indianistas, urbanos, regionalistas e históricos.

Entre as marcas principais do Romantismo estão o sentimentalismo, a supervalorização das emoções pessoais, o subjetivismo e egocentrismo. É dessa maneira que os poetas se colocavam como o centro do universo.

Tópicos deste artigo

  • Primeira geração: nacionalismo e aspirações liberais (1825-1840)
  • Segunda geração: ultrarromantismo (1840-1860)
  • Terceira geração: renovação romântica (1860-1870)

O Condoreirismo é o nome atribuído à terceira geração da poesia romântica, a qual utiliza a produção literária como instrumento de denúncia às injustiças sociais, sobretudo a escravidão. Condoreirismo é o nome atribuído à terceira e última geração da poesia romântica e abordou vertentes sociais e abolicionistas.

Sendo assim, o Condoreirismo representou a busca dos escritores pelos princípios libertários, os quais foram inspirados sobretudo na poesia político-social do francês Victor Hugo (1802-1895) com destaque para a obra “Os Miseráveis”. Por isso, essa fase também é chamada de “Geração Hugoana”.

A terceira fase do modernismo brasileiro durou de 1945 até a década de 1970. A poesia da terceira geração é marcada pelo seu caráter estrutural e experimental. A prosa pós-moderna possui fragmentação, fluxo de consciência e metalinguagem.

O poeta baiano Castro Alves (1847-1871) pertence à terceira geração poética do Romantismo brasileiro, caracterizada pelo engajamento em relação a questões sociais. O inconformismo do autor com a escravidão fez com que ele se filiasse ao movimento abolicionista.

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O Romantismo foi um movimento cultural que representou a ascensão dos valores da burguesia no final do século XVIII e durante parte do século XIX. O Romantismo foi um movimento que se voltou para os valores da burguesia. O Romantismo foi o principal movimento estético do final do século XVIII e início do século XIX.

O ano de 1881 é considerado marco final do romantismo, quando são lançados os primeiros romances de tendência naturalista e realista (O mulato, de Aluísio Azevedo, e Memórias de Brás Cubas , de Machado de Assis), embora desde 1870 já ocorressem manifestações do pensamento realista na Escola de Recife, em movimento ...

Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo
Os textos apresentados são carregados de melancolia, lamentos e frustração, o que é compreensível devido à enfermidade e morte prematura do autor. Diversos poemas encaixam-se na estética ultrarromântica, fazendo muitas referências à morte e traduzindo certa indiferença à vida.