Como se chama frases de duplo sentido?

Perguntado por: ucastro7 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A ambiguidade existe quando acontece uma duplicidade de sentido nas frases ou palavras que compõem o texto. Se essa frase ou palavra for interpretada de maneira errada, pode causar confusão no entendimento final. Portanto, entende-se que a ambiguidade é o duplo sentido dentro da frase.

A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação. Exemplos: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.

O cacófato é a formação de uma palavra por uma coincidência sonora. Por exemplo: “só negam” é um cacófato, pois sua cadeia de sons forma uma outra palavra, “sonegam”. Enquanto isso, o eco é a formação de rimas em tipos de textos que não as requerem.

Caráter do que é ambíguo: 1 incerteza, obscuridade, ambivalência, confusão, dúvida, equívoco, hesitação, imprecisão, indecisão, indeterminação, insegurança, irresolução, vacilação.

A polissemia acontece quando uma mesma palavra apresenta dois ou mais sentidos. Ocorre ambiguidade se o duplo sentido dificultar o entendimento do enunciado. Uma única palavra pode apresentar vários sentidos. Polissemia é como nomeamos o fenômeno linguístico em que uma mesma palavra tem dois ou mais significados.

Ambiguidade semântica
Quando envolve polissemia, ou seja, um termo que apresenta mais de um significado possível. Exemplo: Estava em frente ao banco. O termo “banco” seria o móvel em que se senta ou prédio, instituição financeira?

Podemos resumir o conceito de ambiguidade como um duplo sentido em uma mesma sentença ou frase. É quando temos palavras ou estruturas que podem ser interpretadas de duas formas diferentes, causando confusão no discurso.

A ambiguidade pode ser um vício de linguagem ou um recurso estilístico. Ela ocorre em enunciados que têm mais de uma interpretação possível, o que dificulta seu entendimento. A ambiguidade no enunciado causa mais de uma interpretação possível, gerando dúvidas a respeito do que se quis comunicar.

Não devem ser confundidos com as figuras de linguagem. Entre os principais vícios, temos: solecismo, barbarismo, estrangeirismo, pleonasmo vicioso, ambiguidade, cacofonia e arcaísmo.

Eles ocorrem devido à falta de atenção do enunciador ou de seu desconhecimento da norma culta. Podem ser assim classificados: ambiguidade, barbarismo, cacofonia, estrangeirismo, hiato, colisão, eco, pleonasmo, solecismo, preciosismo, plebeísmo, arcaísmo e parequema.

Para evitar que frases desse tipo se tornem ambíguas é importante evitar o uso do pronome seu ou sua. O mais indicado é usar dele ou dela, confira abaixo: “Fernanda pediu a César que pegasse o casaco dele/dela na sala”.

A ambiguidade ocorre quando um mesmo vocábulo ou expressão pode ser interpretado de mais de uma maneira. Ela pode aparecer de duas formas: como recurso expressivo, principalmente no caso da publicidade ou dos textos humorísticos; como um defeito na construção, prejudicando a clareza da mensagem.

Maliciosa, satírica, que possui humor, espirituosa.

Solecismo é o desvio que envolve erros de sintaxe na construção de um trecho ou combinação de palavras, podendo ser de concordância, de regência, de colocação e de má estruturação. “Meus irmão são muito briguentos.” em vez de “Meus irmãos são muito briguentos.” “Cheguei na sua casa.” em vez de “Cheguei à sua casa.”

A cacografia, chamada de barbarismo gráfico, indica os erros de grafia da palavra. Exemplos: adevogado ao invés de advogado; geito ao invés de jeito. No caso do barbarismo gramatical o erro ocorre na troca de termos ou expressão: Exemplos: "meio" no lugar de "meia"; "vir" no lugar de "ver".