Como se inicia o câncer nos ossos?

Perguntado por: oalvim . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.2 / 5 11 votos

"O sintoma inicial do câncer de osso é o surgimento de dor na parte envolvida, que começa leve, melhora com analgésicos e aos poucos vai aumentando, tanto na intensidade quanto na duração, até se tornar persistente. Essa manifestação não piora com a atividade física e normalmente se intensifica à noite.

Um dos marcadores tumorais mais comumente usados para câncer nos ossos é a fosfatase alcalina (ALP). A ALP é uma enzima produzida pelas células ósseas e, quando há um crescimento anormal do tecido ósseo, como no caso de um tumor, os níveis de ALP no sangue podem se elevar.

Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes. Sangramento anormal. Dor contínua.

Dor no osso afetado é a queixa mais frequente dos pacientes com tumores ósseos. No início, a dor não é constante, mas pode ser mais intensa à noite ou quando se realiza determinados movimentos, por exemplo, dor nas pernas ao caminhar. Inchaço. O inchaço no local da dor pode não ocorrer de imediato.

Os tumores com metástase óssea única, ainda podem ter cura. Já os tumores com muitas metástases ósseas, as chances de cura são infinitamente baixas, mas pode haver uma série de tratamentos paliativos que podem controlar a doença por anos ou até mesmo décadas.

A dor nos ossos, muitas vezes confundida com dor nas articulações ou com a dor muscular, se origina no tecido ósseo e pode afetar seriamente a qualidade de vida das pessoas por conta de sua intensidade e a dificuldade de mover as partes afetadas por essa dor.

Tumores ósseos metastáticos acabam por causar dor óssea, mas podem não causar nenhum sintoma por algum tempo. A dor pode ser intensa. A dor pode ocorrer em repouso ou durante a noite e tende a se agravar progressivamente. Tumores cancerosos enfraquecem os ossos gradualmente.

O primeiro exame a ser realizado é a radiografia simples (onde é feito o diagnóstico de tumor ósseo) avaliando se a lesão é primária ou me- tastática, benigna ou maligna, permeativa ou linear, destrutivo ou não, e a reação periosteal.

Se o valor de referência for superior a 1000 ng/ml, pode ser mais sugestivo de um tumor maligno. Já em valores aproximados a 500 ng/ml, pode ser sinal de quadro de cirrose ou hepatite crônica, por exemplo.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Não é diferente com o câncer. Porém, nem todo tumor causa sintomas que, quando investigados, revelam a doença. Esses cânceres são conhecidos como silenciosos, e se desenvolvem sem o conhecimento do paciente.

O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.

Cabe destacar, que determinados tipos de câncer, como por exemplo os linfomas, câncer de mama, de pulmão e mieloma são mais propensos à evoluir com neuropatia periférica.

  • Dor nas costas, peito, cabeça, ossos ou articulações;
  • Dificuldade em urinar;
  • Dormência ou fraqueza em qualquer parte corpo;
  • Tosse seca;
  • Falta de ar ou dificuldade em respirar;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas, vômitos ou perda de peso;
  • Convulsões.

Dores nos ossos ao caminhar, dificuldade para realizar alguns movimentos e até unhas que se quebram à toa são parte da rotina de muitas pessoas há bastante tempo, sem que elas saibam o motivo. Entre as várias possibilidades, uma das mais prováveis é que esses sejam sinais de alerta para problemas nos ossos.

A detecção do câncer ocorre por meio de exames de imagem, de sangue e até mesmo físico, como é o caso do autoexame para identificar nódulos nos seios. A seguir conheça alguns tipos de exame para identificar câncer e saiba qual a importância de um diagnóstico mais rápido nesses casos.

Qual o tempo de vida de uma pessoa com Câncer nos Ossos? O tempo de vida de uma pessoa com câncer nos ossos é variável. De modo geral, em torno de 70% dos pacientes com câncer ósseo vivem mais de 5 anos após o diagnóstico do tumor ósseo (essa taxa é chamada de “sobrevida”).

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

A metástase geralmente é diagnosticada por meio dos exames de acompanhamento do paciente, que são feitos depois do fim do tratamento do câncer. Esses testes também ajudam na escolha do tratamento, que leva em conta a origem, o tamanho e a extensão da metástase.

O inchaço — geralmente no mesmo local onde a pessoa sente dor — pode ou não ocorrer de imediato. Dependendo da localização do tumor, a pessoa também pode ser sentido um nódulo ou uma massa na região que costuma doer.

Fadiga, perda de peso, alterações da força muscular, atrofia do membro e dificuldade de andar acompanham o quadro. Quando a dor está associada a sintomas neurológicos como perda do controle bexiga, intestino e déficit motor, uma avaliação mais profunda é necessária.