Como se pega o vírus da lepra?

Perguntado por: apaz . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Transmissão. O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença.

Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em memória de seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva.

A prevenção da hanseníase baseia-se em em medidas básicas de higiene (lavagem de mãos) e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Subnotificação dos casos
Dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil diagnosticou 15.155 novos casos de hanseníase em 2021, índice abaixo do registrado em 2020, de 17.979 casos.

Segundo relato bíblico, Naamã foi um conhecido general sírio que contraiu lepra e acabou se curando graças a um milagre realizado pelo profeta Eliseu.

É por conta disso que os primeiros sinais são lesões na derme: manchas brancas e vermelhas, placas, caroços, ressecamento e queda de pelos. Quando não se inicia o tratamento no começo, ocorrem também perda de sensibilidade, com sensação de formigamento e dormência nas mãos e nos pés, além de perda de força muscular.

Quais os sintomas? Na pele são as manchas avermelhadas, rosadas ou esbranquiçadas, caroços e ressecamento. A bactéria M. leprae ainda tem afinidade pelos nervos periféricos, atingindo-os e causando danos ao tato do paciente, dificultando sentir calor, frio e dor.

Tratados como uma mercadoria, negociados de feira em feira, aprisionados em barracões e em porões de navios negreiros, esses indivíduos sofriam com a fome, com a sede e com as inúmeras doenças que contraíam, devido à subnutrição e às péssimas condições de higiene nas quais eram obrigados a viver.

Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.

De acordo com a classificação de Madri, a hanseníase pode ser classificada em: hanseníase indeterminada (paucibacilar), tuberculoide (paucibacilar), dimorfa (multibacilar) e virchowiana (multibacilar).

Para os hebreus a lepra, como era chamada, era considerada uma maldição, um castigo divino, citada inclusive pela bíblia. O estigma, a discriminação com a doença e com quem sofre a ação em seu corpo, foram construídos pela associação do termo lepra às deformidades causadas ao paciente.

“A doença é diagnosticável e tratável em uma Unidade Básica de Saúde. Então, não tem que ter preconceito, pois ela não pega por meio do contato, aperto de mão ou beijo.

Diferentemente da chamada lepra, em que uma série de doenças acabavam sendo acopladas no nome, inclusive doenças sexualmente transmissíveis, a hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que se aloja na pele e em nervos periféricos.

Não tem nenhum alimento contra indicado pra quem está fazendo tratamento da hanseníase.

Um desses bichos é o tatu, um forte disseminador da bactéria que causa o Mal de Hansen, popularmente conhecido como lepra.

Ou seja, a doença ou acidente impede que você trabalhe apenas por algum tempo. Por isso, hoje o auxílio-doença tem o nome de benefício por incapacidade temporária. Mas isso não significa que você esteja incapaz para todas as atividades do dia a dia, mas sim para o seu trabalho ou atividade atual.

Também conhecidos como asilos e sanatórios, os leprosários eram grandes espaços onde ficavam as pessoas com a doença.

A lepra pode ser curada com um tratamento multidrogas. O tratamento da lepra paucibacilar consiste na administração de dapsona e rifampicina durante seis meses. O tratamento de lepra multibacilar consiste na administração de rifampicina, dapsona e clofazimina durante doze meses.