Como será a medicina em 2030?

Perguntado por: agomes . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
4.3 / 5 19 votos

A tendência para 2030 é que os profissionais da saúde voltem a ser mais generalistas, principalmente em países onde houver uma diminuição na força de trabalho clínica. Em um cenário de falta de profissionais, equipes médicas deverão trabalhar de forma integrada para garantir uma assistência de qualidade.

De forma geral, os hospitais do futuro utilizam o que existe de mais novo em tecnologia na saúde para transformar o setor. Dessa forma, existe a aplicação de recursos, equipamentos e serviços digitais em cada etapa do cuidado, trazendo benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

Nos últimos 10 anos, o número de vagas para medicina no Brasil aumentou em 124,07%. Ou seja, saímos de 16.836 mil vagas em 2010 para 37.823 mil em 2020.

O avanço da medicina tem garantido mais qualidade e tempo de vida para a população. Estima-se que nas próximas décadas a população idosa crescerá vertiginosamente.

Em 2000, eram 230.110 médicos. Em 2020, eles somam 502.475 profissionais. Nesse período, a relação de médico por mil habitantes também aumentou significativamente, na média nacional. Passou de 1,41 para 2,4.

Os médicos e profissionais da saúde irão migrar mais para a interface emocional. Eles vão ter um papel cada vez mais interpessoal. A educação médica terá de lidar com a integração destas novas tecnologias de forma rápida e eficiente e a sociedade terá de se adaptar aos novos modelos de cuidados com a saúde.

Além disso, atualmente há cerca de 490 mil profissionais médicos, a projeção é de que, em 2030, esse número aproxime-se de 800 mil. Ou seja, a população médica será mais numerosa, feminina e jovem. O que isso vai impactar em relação à própria profissão.

Como visto, os principais motivos para fazer Medicina mostram como é possível administrar a carreira da maneira que você deseja, contribuir com o desenvolvimento social e científico, ajudar outras pessoas, ter mais satisfação pessoal e, ainda, ter uma boa remuneração.

Pensando em uma carreira promissora no futuro, o Técnico em Telemedicina de fato ganha destaque, porque seu trabalho visa facilitar demais a vida dos profissionais da saúde, oferecendo as ferramentas para se encurtar distâncias, e isso se dá através de videoconferência, por exemplo, ou de exames com laudos médicos à ...

A origem do hospital
Registros históricos indicam que o embrião daquilo que se tornaria uma instituição hospitalar surgiu em 431 a.C., onde hoje localiza-se o Sri Lanka. Dois séculos depois, na Índia, foram construídos locais para recuperação de enfermos, mas os tratamentos eram mais relacionados ao ocultismo.

Os dois últimos anos do curso de Medicina compõem o ciclo clínico, conhecido como internato. Trata-se de um estágio curricular, em que o aluno tem foco total na prática da profissão, tanto na atenção primária como em emergências e urgências. Tudo isso, é claro, é feito com a supervisão de uma equipe médica.

É difícil passar em Medicina ou não? Por conta da concorrência, sim, é um pouco difícil passar em Medicina. As notas de corte costumam ser altas e há muitas pessoas em busca de poucas vagas. Mas isso não quer dizer que esse seja um processo impossível!

Como conseguir financiamento estudantil para medicina?

  1. Ter feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e alcançado nota mínima de 450 pontos nas provas de conhecimentos gerais e nota diferente de zero na redação.
  2. Ter renda bruta familiar per capita equivalente a até 3 salários mínimos.

Estima-se que até 2030, dois terços da população mundial viverão na cidade. No entanto, embora as cidades “megamilionárias” sejam o ápice da urbanização, não são elas que mais crescem: os centros urbanos que registram maior crescimento são as pequenas e médias, com menos de um milhão de habitantes.

Para 2100 as estimativas são de 82,1 anos no mundo e 88,2 anos no Brasil.

Viver nesse cenário em 2050
A valorização dos recursos locais a o redimensionamento de atividades econômicas (com menos ênfase na fabricação e mais ênfase em consertos, reaproveitamentos etc.) tornam-se prioridades para os atores públicos e as coletividades.

Isso não acontece porque quando eles se veem nestas zonas se deparam com os mesmos problemas dos médicos brasileiros: falta de infraestrutura para o trabalho, falta de apoio de equipes multidisciplinares, falta de perspectivas de valorização profissional, falta de acesso à educação continuada.

Uma forma de saber quanto ganha um médico no Brasil é considerando o piso salarial médico determinado pela Fenam, o qual, para 2022, foi fixado em R$ 17.742,78 para 20 horas semanais. O valor estabelecido pela entidade por cada consulta foi de R$ 217,89.

No panorama geral, a Noruega lidera a lista com 4,93 médicos e 17,97 enfermeiros para cada 1.000 habitantes, seguida pela Suíça e Islândia (já citadas), Alemanha e Irlanda. A Austrália aparece em sexto lugar.

A estudante de medicina Ana Carolina Nobre Leite, do Centro Universitário Cesmac, usou as redes sociais para ironizar a morte de uma paciente que deu entrada na unidade de saúde em que ela estava trabalhando perto da sua hora de descanso. A paciente faleceu e ela fez um post reclamando que não conseguiu dormir.

A expectativa de vida ao nascimento para o mundo — que aumentou de 64,2 anos em 1990 para 72,6 anos em 2019 — deve aumentar ainda mais, para 77,1 anos em 2050.