Como tirar crosta amarela da ferida?

Perguntado por: laguiar . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A melhor forma de retirar a crosta é molhá-la e lentamente retirá-la, depois secar a zona e amaciá-la com um pouco de vaselina. "Não se deve deixar que a crosta amadureça de mais porque aumenta a cicatriz", diz Mark Davis, professor de dermatologia da Mayo Clinic (EUA) que lida com crostas e pele frágil a toda a hora.

O esfacelo é o tecido reconhecido como inviável. Ele é um tecido não vascularizado, de modo que se apresenta numa cor amarelada e com uma consistência macia. Em sua composição são encontrados microrganismos, leucócitos, elastina, fibrina e colágeno.

Passar uma pomada oleosa e sob água morna, fazer movimentos de massagem sobre a crosta devem resolver. Se não, procure um médico.

Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses.

Alguns passos que garantem uma cicatrização mais rápida e evitam o surgimento de cicatrizes feias e outras complicações, são:

  1. Lavar a ferida. ...
  2. Fazer um curativo. ...
  3. Resfriar a pele. ...
  4. Aplicar calor na ferida por 15 minutos. ...
  5. Manter a ferida elevada. ...
  6. Consumir ômega 3 e vitaminas A, C e E.

Lavar com água e sabão (pode ser sabão comum mesmo) com bastante cuidado, removendo todas as sujidades aparentes. 2- Após essa primeira limpeza é conveniente aplicar um liquido ou spray antisséptico para evitar infecções.

_Esfacelo: tecido necrosado de coloração amarela ou castanha. Geralmente, fica aderido ao leito da lesão ou bordos da ferida.

A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).

Em áreas com fibrina ou necrose superficial circunscrita, o desbridamento químico pode ser suficiente para limpar a ferida e possibilitar a re-epitelização.

A “casquinha” das feridas nada mais é que uma mistura de fibrina, plaquetas e sangue – e ela não deve ser arrancada, a fim de proteger o ferimento até que uma nova pele seja formada.

Feridas fibrinosas húmidas
Os tecidos fibrinosos têm de ser removidos. Estas feridas podem conter exsudados que têm de ser controlados.

Para melhorar os efeitos deste tipo de desbridamento é necessário manter a ferida úmida com soro fisiológico e curativos com hidrogel, ácidos graxos essenciais (AGE) e alginato de cálcio; Cirúrgico: consiste na cirurgia para remover o tecido morto de uma ferida e é feita em casos em que as feridas são grandes.

A crosta geralmente aparece quando a ferida é mantida em um meio seco, e isso é muito ruim para o processo de cicatrização da pele. Essa crosta é composta pelo acúmulo de tecido não-viável e de bactérias e, além de atrasar o processo de cicatrização, ainda pode ocasionar uma infecção.

Infelizmente, deixar o ferimento “respirar” não acelera a cicatrização. Pelo contrário, pode levar mais tempo para ele sarar, além de o local ficar mais dolorido. Só em algumas circunstâncias pode-se deixar a lesão descoberta: quando a raladura é muito leve e quando não há sangramento.

Passe vaselina na casca.
A umidade deixará o local mais macio, facilitando que a pele cresça sobre a crosta, melhorando-a junto à lesão. Passe um pouquinho do produto na crosta durante o dia, deixando-a bem hidratada. Após alguns dias, ela ficará mais macia e cairá sozinha.