É normal sentir raiva do filho na gravidez?

Perguntado por: ubrites . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP).

A gravidez
Um trauma ou estresse prolongado, como a morte de um ente querido ou uma frustração profissional inesperada, provocam sensações na mãe que impactam o seu filho, transformando sua arquitetura cerebral.

3 formas de aliviar o estresse e a pressão da maternidade

  1. Peça e, principalmente, aceite ajuda. Entenda que você não precisa (e nem consegue) dar conta de tudo sozinha. ...
  2. Mantenha relacionamentos fora do seu grupo de maternidade. ...
  3. Reserve um tempo só para você!

Por que os filhos maltratam os pais? Os motivos podem ser muitos. Um deles pode ser entendido pela má educação dos pais. Por exemplo: o pai que faz as vontades dos filhos, e depois se recusa a lhes dar tudo o que querem, pode ser vítima de maus-tratos.

Como fica claro, conversar com o bebê ainda na barriga não tem nada de bobo! Ao contrário, é fundamental para que ele já reconheça sua voz e fique mais calmo. Além disso, também é importante para o momento do parto e também no pós-parto, quando ele já ouvirá vozes familiares e se sentirá seguro e protegido.

Após o nascimento, os recém-nascidos também já são sensíveis ao amor e afeição dos pais. De modo que dar colinho, sorrir, cantar, alimentar, trocar fraldas, essas atividades que fazem parte da rotina do bebê e dos pais podem ser um aprendizado para o bebê sobre o amor quando feitos com carinho, é claro.

As mães tendem a preferir o filho primogénito e o pai a filha mais nova. O género pode ser especialmente determinante em fratrias de 3 irmãos, sendo que o mais velho e o mais novo têm mais possibilidades de serem o preferido, pelo menos de um dos pais, do que o irmão do meio.

Sim! O sentimento de ciúmes acontece porque antes, durante a gestação, seu bebê dependia 100% dela para tudo. Estava guardado em seu ventre e nele recebia tudo o que precisava exclusivamente dela. Logo após o nascimento, ela é essencial, claro, mas não é indispensável.

O estresse na gravidez também pode favorecer: O baixo peso no nascimento,devido à diminuição da quantidade de sangue e oxigênio que chega ao bebê; Ocorrência de maior resistência à insulina e maior risco de obesidadena vida adulta, devido à exposição às citocinas inflamatórias; O aumento do risco de doenças cardíacas.

Por exemplo, já nos primeiros momentos após a concepção, o bebê começa a desenvolver células de memória. Ou seja, ele já tente as emoções vivenciadas pela mamãe, além de “sentir” as interações que são feitas com ele ainda dentro do útero.

Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade. Os sentimentos maternos causam alterações no ambiente intrauterino que podem ser percebidas pelo bebê como agradáveis ou desagradáveis.

É uma carga alta de estresse emocional, gerado por inúmeras exigências. A mãe fica com a sensação permanente de fracasso, de que não consegue dar conta de tudo aquilo, e se culpa por estar sendo insuficiente.

No entanto, quando o estresse na gravidez é frequente ou excessivo, pode aumentar a liberação de citocinas inflamatórias e de cortisol, que é o hormônio relacionado com o estresse, que podem chegar até o bebê pela placenta, e interferir no seu desenvolvimento, além de aumentar o risco de infecções, parto prematuro ou ...

Surpreendentemente, o se sentir como uma mãe culpada começa muito cedo: as mulheres sofrem por não ter o parto desejado, por não conseguir amamentar, por precisar introduzir fórmula, por não manter uma rotina adequada após o nascimento do bebê, por não conseguir oferecer a melhor dieta e por outras inúmeras cobranças.

O ESTRESSE DA PANDEMIA
"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP). No entanto, segundo a especialista, a pandemia agravou a situação.

Consequências A falta materna pode gerar: desequilíbrios emocionais insegurança sentimento de rejeição complexo de inferioridade irritabilidade depressão distúrbios do sono a sensação de não pertencimento dependência de relações amorosas Porém todos esses resultados podem ser evitados ou minimizados, o que dependerá do ...

Antes de qualquer atitude respire, respire novamente e respire de novo. Conte até 10 e aí respire mais um pouco. Muitas vezes o tempo em que você busca se acalmar também será o tempo em que a criança se abranda. Analise o contexto antes de agir e não esqueça de ser empático nas ações e palavras.