É possível substituir o A em daqui a dez minutos por ha?

Perguntado por: ataveira . Última atualização: 2 de maio de 2023
4.8 / 5 10 votos

Não tem sentido dizer: "Estamos faz dois minutos de casa" ou "Estamos existem dois minutos de casa". Trata-se da preposição “A”. Podemos usar quando nos referimos à distância ou a tempo futuro: “Estamos a vinte quilômetros do aeroporto”, “Ele chegará ao trabalho daqui a dez minutos”.

Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas (tempo passado) e partirá daqui a cinco minutos (tempo futuro). O atirador estava a pouco menos de 12 metros (distância).

Emprega-se o por dois motivos: o primeiro, quando queremos fazer referência ao verbo fazer, indicando tempo decorrido, como, por exemplo, nas expressões: “Não o vejo quinze dias.”; “Eles não se encontram tempos.” e “Saiu da empresa duas horas.”.

Paira conotação de passado: aqui só cabe o há, que pode ser substituído por faz.

1 tem, existe, resta.

A forma correta é "há muito tempo".
Isso porque, nesse contexto, estamos nos referindo a um período que já passou, e o verbo "haver" é utilizado para indicar tempo decorrido.

Há anos é a forma mais usada, indicando tempo passado, ou seja, tempo que já decorreu: Eu não o vejo há anos! A anos é utilizado quase sempre com a preposição daqui, indicando tempo futuro, ou seja, que ainda não decorreu: Só daqui a anos saberemos a verdade.

á nunca é utilizado isoladamente, é usado para acentuar a sílaba tónica de uma palavra.

Deve-se escrever há nos casos em que se trata do verbo haver. “Há uma hora o trem passou pela Estação Central.” “A live de Caetano Veloso acabou há uma hora.” Como vimos em publicações anteriores, nesses casos, o verbo haver expressa tempo transcorrido, passado.

O “há”, além ter significado igual ao verbo existir, é utilizado também nas orações que indicam um tempo passado, podendo ser substituídas por “faz” ou “tem”. Confira alguns exemplos.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

A construção correta é há dez anos. O verbo haver traz consigo o sentido de «tempo decorrido», pelo que a ideia de passado já está absolutamente clara nesta expressão. Há dez anos já significa «há dez anos atrás». Não é necessária qualquer palavra de reforço (atrás), embora hoje em dia seja comum a sua utilização.

Porém, quando o verbo “fazer” indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso quer dizer que ele deve ser usado sempre no singular. Desse modo, o correto é dizer ou escrever “Faz cinco dias que não como carboidrato”, e não “Fazem cinco dias que não como carboidrato”.

Essa é a marcação de tempo que é a principal diferença entre os termos e que pode ajudar a aplicar os dois sem confusão. Quando se fala de passado, o correto é usar “há”. Já para se referir ao futuro. O correto é o uso de “a”.

Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. Não pare agora...

Segundo a norma culta, a forma correta de escrita desta expressão é não há de quê. Contudo, a expressão não tem de quê é frequentemente utilizada, sendo aceitável em linguagem informal. Não há de quê e não tem de quê são formas corteses de responder a um agradecimento, indicando que não há motivo para o agradecimento.