É possível ter convulsão mesmo tomando remédio?

Perguntado por: orodrigues8 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A frequência das convulsões é geralmente controlada por meio de medicamentos. Mas, de acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), cerca de 30% dos casos é de difícil controle medicamentoso -- a chamada epilepsia farmacorresistente.

“Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Os sintomas que sugerem uma convulsão incluem perda da consciência, espasmos musculares que agitam o corpo, língua mordida, perda do controle da bexiga, confusão súbita ou incapacidade de se concentrar.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

Então, qual a diferença entre convulsão e epilepsia? A epilepsia é uma doença crônica causada por diversos fatores, enquanto a convulsão, é um tipo intenso de ataque epilético, que não indica que o paciente tenha epilepsia, necessariamente, a não ser que estas convulsões sejam recorrentes.

A epilepsia retratada ao longo da história
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.

Observou-se que os tratamentos, tanto com a erva-mate orgânica quanto com a convencional, foram capazes de diminuir a freqüência das crises convulsivas em relação ao PTZ. Em adição, o tratamento com a erva-mate orgânica reduziu significativamente o tempo de crises tônico-clônicas quando comparado ao grupo controle.

Eletroencefalograma – Identifica alterações dos padrões das ondas elétricas geradas pelo cérebro. É o principal recurso para diagnóstico de epilepsia.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

intoxicação por produtos químicos; – falta de oxigenação no cérebro; – efeitos colaterais provocados por medicamentos; – doenças como epilepsia, tétano, meningite e tumores cerebrais.

As “convulsões” emocionais são uma manifestação conversiva. Pessoas que não conseguem expressar seus sofrimentos por meio da fala os expressam por meio de sintomas orgânicos no próprio corpo. Algumas pessoas o fazem por meio de manifestações que imitam as convulsões da epilepsia .

As crises de ausência são um tipo específico de crise convulsiva, em que ambos os lados do cérebro são afetados. Uma crise de ausência é mais comum em crianças e em adolescentes, mas também pode começar na idade adulta. Isso é chamado de crise de início recente em adultos.

Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida.

Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

Confira, abaixo, as dicas de primeiros socorros nesses casos.

  1. Manter a calma. ...
  2. Afastar objetos da vítima. ...
  3. Proteger a cabeça da vítima. ...
  4. Durante a crise, nunca coloque nada na boca da vítima. ...
  5. Após a crise, se possível, lateralize a vítima. ...
  6. Ligar para os serviços de emergência.

As causas de convulsões em pacientes com malignidades incluem o tumor subjacente (tumor primário, metástases cerebrais, doença leptomeníngea), encefalite paraneoplásica, distúrbios metabólicos tóxicos e efeitos iatrogênicos de medicamentos quimioterápicos.

Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.

a Convulsão, é um tipo mais severo de Epilepsia, em que ocorrem alterações involuntárias e transitórias da consciência, do comportamento, da atividade motora e da função autonômica, causadas por uma atividade anormal do cérebro.

Foi apresentado no Senado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) o PL 2.472/2022, que inclui o lúpus e a epilepsia na lista de doenças dispensadas do prazo de carência para concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade, concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).