O que defende o racionalismo?

Perguntado por: aperalta . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Teoria filosófica que tem a razão como principal instrumento do conhecimento. O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo.

Basicamente, o empirismo defende que todo o conhecimento advém da experiência prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas cognitivas somente aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos sentidos.

O que é racionalismo? O racionalismo acredita que existe um conhecimento inato, e que podemos chegar à verdade apenas pelo exercício da nossa razão, antes mesmo da experiência sensorial. Um exemplo disso seria a matemática, onde não precisamos confiar em nossos sentidos para estabelecer que 2 + 2 = 4.

O racionalismo se opõe ao empirismo, que é outra corrente filosófica que defende que o conhecimento tem origem na experiência e na percepção sensorial. René Descartes, Baruch Espinoza e Wihelm Leibniz foram os principais filósofos do racionalismo.

O racionalismo surgiu com os Eleatas e teve um papel central no platonismo, com a Teoria das Ideias de Platão, que distinguia o mundo inteligível do mundo sensível.

É uma corrente filosófica que privilegia o uso da razão como forma de obter conhecimento, de chegar à verdade e de explicar a realidade. Oposto ao empirismo, o racionalismo se propõe a responder o problema do conhecimento pela razão, e não a partir da experiência.

O empirismo moderno, também conhecido por empirismo britânico, foi defendido por grandes filósofos, como: Thomas Hobbes, Francis Bacon, George Berkeley, John Locke, David Hume, Hermann Ludwig, Leopold von Ranke, Guilherme de Ockham.

Existem alguns tipos de racionalismo, entre eles o racionalismo metafísico, o racionalismo epistemológico e o racionalismo cristão.

Assim, entende-se o racionalismo como lógica e razão, valorizando a intuição do próprio ser humano. O empirismo, por sua vez, é entendido como experiências e experimentação, deixando a intuição de lado e focando no que o sensorial mostra.

O empirismo se contrapõe diretamente ao inatismo. Essa vertente afirma que a existência de todo conhecimento está no ser humano desde seu nascimento, sendo necessário somente a introspecção para alcançá-lo. Além do inatismo, o empirismo também se contrapõe ao Racionalismo.

Os pensadores do século XVII se aplicaram em entender como a verdade pode ser alcançada por meio da ciência. Os empiristas, por exemplo, acreditavam que ela só pode ser alcançada por meio da experiência.

A doutrina do racionalismo alega que tudo o que existe tem uma causa inteligível, ainda que essa causa não possa ser provada empiricamente. Ou seja, somente o pensamento por meio da razão é capaz de atingir a verdade absoluta.

O racionalismo entende que o conhecimento humano surge partindo da razão, já o empirismo parte da premissa de que todo conhecimento ocorre a partir da experiência sensorial, empírica. Essas duas escolas estabeleceram métodos rigorosos para alcançar o conhecimento científico.

O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: A vertente metafísica, que encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica e sujeito a leis.

Racionalidade é a qualidade ou estado de ser sensato, com base em fatos ou razões. A racionalidade implica a conformidade de suas crenças com umas próprias razões para crer, ou de suas ações com umas razões para a ação.

A racionalidade é uma habilidade humana importante que nos permite usar a lógica e a razão para entender o mundo e tomar decisões. Ela pode ser entendida de várias formas, incluindo como uma habilidade cognitiva, uma abordagem metodológica e uma filosofia de vida.