O que é experiência visual?

Perguntado por: alancastre . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Experiência visual significa a utilização da visão, (em substituição total a audição), como meio de comunicação.

O primeiro artefato cultural do 'Povo Surdo' é a experiência visual; como possuem ausência de audição e de som, percebem o mundo por meio de seus olhos. Esta percepção ocorre mediante expressões faciais, corporais, comportamento de animais e objetos, em suas devidas circunstâncias.

A Didática Surda baseia-se na teoria cultural do aluno surdo e o professor que atua com alunos surdos planeja e avalia do mesmo modo de qualquer professor, a diferença é a interação e as estratégias que ele adotará com esse aluno através da Didática apresentada em sala de aula. Palavras-chave: Avaliação.

A VISUALIDADE NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
Nesse sentido, saber ler uma imagem demanda ter conhecimentos e sensibilidade para compreender como ela se apresenta, “como as imagens significam, como elas pensam, quais são os seus modos específicos de representar a realidade.” (SANTAELLA, 2012, p. 13).

Resposta: E) Contar com recursos não somente visuais, mas que também estejam enraizados em uma cultura surda, como, por exemplo: teatro surdo, webtv inteiramente em libras, etc.

São elas: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. De acordo com Goldfield (1997) o Oralismo ou filosofia oralista visa a integração da criança com surdez na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral (no caso do Brasil, o português).

A cultura surda nasceu da comunidade surda, de forma natural e espontânea. São pessoas que possuem a visão como principal sentido para traduzir o mundo. Sua experiência de vida acontece através de percepções visuais, com influência das Línguas de Sinais e das vibrações sonoras, que podem ser sentidas.

A cultura surda engloba possibilidades e elementos próprios da vida dos sujeitos que se reconhecem como surdos, abrangendo não apenas aspectos mais corriqueiros da vida de cada um, mas também o grupo social que constituem.

As identidades podem ser surdas, surdas híbridas, surdas de transição, surda incompleta e surdas flutuantes. A identidade híbrida, por exemplo, representa as pessoas que nasceram com capacidade auditiva, mas que acabaram, por alguma razão, se tornando surdas.

Levar surdos ao contato com artistas surdos e com arte surda através de fotos, vídeos, pinturas, esculturas, teatro. Considerar que os olhos, as mãos, a expressão corporal e facial são sinais referenciais para os surdos. Despertar os surdos para a arte, a fim de que possam expressar sua identidade através da mesma.

Em relação ao termo “cultura surda”, por sua vez, quem o cunhou foi Carl G. Groneberg, linguista surdo sueco-americano que foi um nome muito importante na Língua de Sinais Americana.

Os resultados encontrados a partir da análise demonstram que a BNCC não contempla a alfabetização das crianças surdas, ou seja, não traz distinções das diferenças inerentes ao aprendizado da escrita pela criança surda.

Uma pessoa com deficiência auditiva normalmente busca a oralidade para se comunicar, se identifica com pessoas ouvintes, é usuária de aparelho auditivo, enfim, prefere estar imersa na cultura ouvinte.

Strobel define cultura surda como sendo “jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades!” (STROBEL, 2008, p. 24).

Resumo: A pedagogia visual é um campo que recentemente tem sido explorado de maneira mais ampla no âmbito educacional, ocorre que no que tange a educação dos surdos, experiências visuais são de ampla importância e quando alinhadas as tecnologias, podem potencializar a aprendizagem do aluno surdo.

Quais são os principais tipos de identidade surda?

  1. Identidade de transição. ...
  2. Identidade inconformada. ...
  3. Identidade flutuante. ...
  4. Identidade híbrida. ...
  5. Identidade incompleta.