O que é fé para Kant?

Perguntado por: lmeireles . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A fé está enraizada na racionalidade e não pode ser ignorada sem que a razão entre em contradição consigo mesma. A fé racional pura deve ser a bússola e o parâmetro seguro para a fé reflexionante, ou seja, para o pensamento sobre o incomensurável e obscuro espaço do suprassensível.

Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa.

Fé (ou crença) é um componente necessário de conhecimento e razão, uma vez que uma pessoa deve acreditar em algo, a fim de conhecê-lo. No entanto, a razão pode ser adequadamente utilizada para avaliar, confirmar e reforçar a fé. Fé e razão, portanto, funcionam de forma complementar.

"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." (Kant)

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” “Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.” “Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.” “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.”

De acordo com o professor Cristiano Novaes, para os filósofos René Descartes e Immanuel Kant, a verdade enquanto palavra pode ser definida. “A verdade é a correspondência do que está no pensamento com o que existe no mundo, nas coisas. É a adequação do intelecto, do inteligido e das coisas”, disse.

O homem, como ser natural biopsíquico, é apenas um indivíduo entre outros indivíduos, um animal entre os demais da mesma espécie. O homem, considerando na sua objetividade espiritual, enquanto ser que só se realiza no sentido de seu dever ser, é o que chamamos de pessoa.

Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado.

Op. Cit., p. 38. É, pois, a fé, segundo o entendimento de Santo Agostinho, que prepara o homem para a reflexão, ou seja, a fé impulsiona o homem à reflexão, para que ele tenha discernimento do como, por que, para quê, e, principalmente, a quem dirige a sua crença.

O Apóstolo Paulo ensinou que “a é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” ( Hebreus 11:1 ). Alma fez uma afirmação semelhante: “Se tendes , tendes esperança nas coisas que se não vêem e que são verdadeiras” ( Alma 32:21 ).

1 Convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção; credulidade, crença: “De fato, como ia ter fé no progresso e na ciência, ter fé nos técnicos e nos especialistas que, teoricamente, orientariam e dirigiriam o país, se os critérios e objetivos eram sempre traçados pelos interesses de alguns?” ...

"Santo Tomás de Aquino mostrou com muita propriedade que a razão não está em desacordo com a fé; muito pelo contrário, as duas caminham juntas". São Tomás é do século XIII, da Idade Média, um tempo às vezes lembrado de forma negativa, mas que certamente possui uma importância enorme para a cultura atual.

O Papa escreveu: “A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Não há motivo para existir concorrência entre a razão e a fé: uma implica a outra, e cada qual tem o seu espaço próprio de realização.

A fé começa precisamente aonde acaba a razão. Pensador: colecione e compartilhe frases, poemas, mensagens e textos.

Baseamo-nos no estudo das três obras kantianas mais relevantes sobre filosofia moral: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Doutrina da virtude (a segunda parte da Metafísica dos costumes 1797).

Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.

Segundo a definição kantiana, máxima é o princípio subjetivo da ação e precisa ser distinguido do princípio objetivo – a saber, a lei moral9, isso é, um princípio cujo escopo contempla um agente (e por isso é dito subjetivo) e motiva sua ação, de forma que ela seja, então, uma lei representada.

A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.

No campo da filosofia política Kant apresenta a ideia de Paz Perpétua, como sendo o resultado da história e garantida através da cooperação internacional. Kant defende a existência de Estados organizados pela lei e com a existência de governos republicanos.