O que é que o Platão defendia?

Perguntado por: rcamacho . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.

Podendo ser considerado o primeiro filósofo idealista, Platão criou uma teoria baseada em uma divisão binária do conhecimento: conhecimento inteligível e conhecimento sensível. O conhecimento sensível é aquele que obtemos por meio dos sentidos do corpo, é o conhecimento prático do mundo.

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo. Nota: A citação é atribuída a Platão e Sócrates.

Sua crítica à democracia ateniense e a procura de soluções políticas do mundo grego foram preocupações centrais da vida e da obra daquele que é por muitos considerado o maior pensador da Antigüidade: Platão.

Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

A melhor forma de governo, sugere Platão, é a aristocracia.

Platão (427-347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Era discípulo do filósofo Sócrates. Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso.

Política é o processo de formação, distribuição e exercício do poder. A política é a esfera de realização do bem comum. A justiça é o equilíbrio entre os três princípios sob a preponderância dos sábios e filósofos (governantes). Em A República, Platão expõe sua concepção aristocrática da política.

O que é e o que significa o mito da caverna:
Mito da caverna é uma metáfora criada pelo filósofo grego Platão. A história é uma tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos, aprisionados pelos sentidos e os preconceitos que impedem o conhecimento da verdade.

Ele defende que os cidadãos deveriam se dividir em três classes: as pessoas comuns, os soldados e os guardiões. Apenas esses últimos poderiam exercer o poder político. Segundo o pensamento platônico, para afastar o mal era necessário conhecer e respeitar a justiça.

É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.

Platão oferecerá a sua República um fim que a elevará entre as nações: a justiça. Eis o cidadão ideal da República de Platão: um autômato.

A Justiça

A Justiça, o Principal Tema de A República. A justiça é o principal conceito desenvolvido em A República. Todo o texto se desenvolve ao redor da tentativa de definição desse conceito por Sócrates e seus interlocutores.

Entende-se, na lógica de Platão, a cidade justa deve ser governada e administrada pelos filósofos e pelos homens da ciência. Cada classe cumprirá sua função para o bem da polis.

A sociedade concebida por ele é um todo orgânico, à maneira de um organismo vivo. Como o homem, tem uma parte racional, constituída por sua elite, ou seja, pelos magistrados ou governantes, condutores do conjunto social porque guiados pela sabedoria e não pelas paixões mais baixas.

Isso porque sua proposta não cria uma classe interna aos cidadãos que poderia ser elegível em detrimento do resto, mas defende que o direito ao voto deveria ser uma aptidão cuja conquista viria apenas com o estudo.

A saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro. A luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.

O filósofo é aquele consegue sair da caverna, mas por odiar a ignorância, sente compaixão e se vê obrigado a tentar libertar os outros, compreendidos como seus companheiros. O Mito da Caverna é também uma homenagem de Platão a Sócrates, seu mestre.