O que é ser um mecenas?

Perguntado por: inovais . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.

O mecenato, praticado desde a Roma Antiga, foi a forma mais comum de patrocínio dos produtores musicais, dos literários e dos artistas durante a época renascentista, uma vez que a arte era um trabalho manual mas simultaneamente digna de admiração pela beleza que saía das mão dos artistas.

Inclui desde Aleijadinho a por pintores realistas do século XIX, como Almeida Júnior, além de artistas contemporâneos como Nuno Ramos, Cildo Meireles, Adriana Varejão e Tunga.

Os mecenas eram burgueses ricos da época do Renascimento, que, patrocinavam o trabalho de artistas e escritores, em busca de glória e prestígio.

No Renascimento Cultural, os mecenas eram os patrocinadores das artes e financiadores dos artistas plásticos. Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.

b) Os mecenas incentivavam e patrocinavam artistas como forma de promoção social, para afirmar-se como pessoas a ser admiradas e respeitadas.

Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.

O apoio veio do mecenas Paulo Prado, que decidiu apoiar a ação dos jovens artistas. Através de doações realizadas por alguns cafeicultores paulistas, eles puderam alugar o Theatro Municipal de São Paulo, em fevereiro de 1922, para as exposições de artes plásticas, literatura, arquitetura e música.

O termo surge em homenagem a Caio Mecenas (68 – 8 a.C.), principal conselheiro do primeiro imperador romano, Otávio Augusto. Rico e refinado, Mecenas cultivou o costume de apoiar financeiramente poetas e artistas.

O Mecenato Cultural é um conjunto de incentivos de natureza fiscal que se traduz na redução de impostos a quem contribua para a proteção dos artistas e das artes e promova o desenvolvimento cultural do país.

Os mecenas, ricos (reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses) que financiavam as artes, foram essenciais para o desenvolvimento da arte renascentista desse período.

Eles faziam isso para ganhar status. Conseguiam uma grande influencia por parte da nobreza que tinha uma boa visão sobre da arte, teorias e invenções. Portanto, eles realizavam o mecenato com a intenção de ganhar status dentro da nobreza e obter conhecimentos sobre o mundo através desses artistas.

Com muito dinheiro para investir, os Médici patrocinaram diversos artistas como Michelangelo, Da Vinci e Botticelli e contribuíram para o desenvolvimento de movimentos artísticos, em principal, o Renascimento. Foi Graças a Lorenzo, o Magnífico, que Florença se tornou a capital italiana das artes e cultura.

Desenvolvimento cultural e artístico: a produção artística e cultural é a principal marca do Renascimento. Grandes artistas, como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael, manifestaram o ideal renascentista em pinturas, esculturas e afrescos, além de desenvolverem estudos em diversas áreas do conhecimento.

Entre essas transformações, podemos citar: origem da burguesia (com o declínio da nobreza feudal), renascimento urbano e comercial, êxodo rural e a transição do feudalismo para o capitalismo. Do ponto de vista político, o principal aspecto ligado ao surgimento do Renascimento é a formação das monarquias nacionais.

O desenvolvimento do Renascimento na Itália foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV.