O que é um ser heterotróficos?

Perguntado por: lneves . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Os seres heterotróficos (do grego heteros, “outro”, e trophos, “alimentador”) são aqueles que não são capazes de produzir seu próprio alimento, necessitando de matéria orgânica já previamente produzida.

TODAVIA, NÃO SÃO TODOS OS SERES VIVOS QUE PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO, ELES SÃO CHAMADOS DE HETERÓTROFOS. ALGUNS SERES HETEROTRÓFICOS SÃO HERBÍVOROS, OU SEJA, SÓ SE ALIMENTAM DE ORGANISMOS PRODUTORES, COMO EXEMPLO, AS PLANTAS E ALGAS.

Ser heterotrófico é um ser que não consegue produzir o seu próprio alimento, isto é, são incapazes de converter os compostos inorgânicos em compostos orgânicos, alimentando-se dos produtos produzidos por outros seres vivos, estes indivíduos são incapazes de realizar a fotossíntese.

Os organismos heterotróficos, ou heterótrofos, por sua vez, não são capazes de produzir seu próprio alimento, dependendo do consumo de material orgânico previamente formado. Entre os exemplos de organismos heterotróficos, podemos citar os animais, fungos e algumas espécies de bactérias e protistas.

autótrofos

Os autótrofos produzem seu próprio alimento ou nutrientes por meio da fotossíntese ou então da quimiossíntese. Como exemplo de organismos autótrofos podemos citar as algas, plantas, cianobactérias e alguns protistas (Euglena).

Os defensores da hipótese heterotrófica afirmam que os primeiros seres vivos eram muito simples, não apresentando aparato suficiente para produzirem seu próprio alimento, sendo necessária a absorção de matéria orgânica do meio.

Os autótrofos produzem sua própria comida através da luz ou de energia química. Os heterótrofos, por sua vez, comem outros organismos (animais ou plantas) para obter energia e proteínas.

Oparin

Em 1935, Oparin lançou a idéia de que as moléculas orgânicas dos seres vivos teriam evoluído a partir de organizações moleculares mais simples e ele acreditava na hipótese da evolução gradual dos sistema químicos (também conhecida como Teoria heterotrófica).

O termo autótrofo tem como origem o grego, em que auto significa si próprio, si mesmo, e trophos é a palavra usada no sentido de alimentar. Ou seja, um autótrofo é o ser que consegue alimentar a si mesmo. São considerados autótrofos organismos vegetais, algas e algumas bactérias.

Uma das características mais marcantes dos vírus é o fato de esses organismos não possuírem células. A presença dessa estrutura é fundamental para classificar um ser como vivo de acordo com a Teoria Celular. É por essa razão que muitos autores afirmam que os vírus não são seres vivos.

As plantas são seres vivos. Eles germinam, crescem, se reproduzem e morrem, elas precisam do ar, da água, da luz e do calor do Sol.

Por fim, temos o Reino Animalia, o reino ao qual pertencemos. Ele possui representantes heterotróficos, multicelulares e com células eucarióticas.

Fungos são seres vivos heterotróficos, ou seja, que precisam obter materiais orgânicos já formados para sobreviver, não sendo capazes de produzirem seu próprio alimento. Para se alimentarem, esses organismos absorvem os nutrientes de que necessitam, podendo atuar como saprófitas, parasitas ou mutualistas.

No primeiro nível trófico estão os organismos produtores, aqueles que ocupam a base da cadeia alimentar e que iniciam todo o ciclo. Eles são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir o próprio alimento.

A cadeia alimentar mostra o fluxo unidirecional de energia e nutrientes, mas a teia aponta o funcionamento do ecossistema como um todo. Em uma teia alimentar, um mesmo organismo pode ser consumidor secundário e terciário, por exemplo.

A teia alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interligadas. Existem três níveis tróficos na cadeia alimentar: produtores, consumidores e decompositores. Existem dois tipos de teias alimentares: teia de pastejo e teia de detritos. A matéria sofre reciclagem no ambiente.