O que é uma sedação leve?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 24 de abril de 2023
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A sedação leve tem como intuito principal diminuir os níveis de ansiedade ao colocar o indivíduo em estado de relaxamento. O paciente se mantém acordado e reage normalmente a estímulos como uma conversa, por exemplo.

Qual a Sedação mais segura? A sedação venosa é a mais segura. A sedação inalatória (uso de gás), assim como a sedação oral (tomar um comprimido) não apresenta segurança por dependerem do grau de absorção respiratória e gástrica respectivamente.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

Depois do coma, uma longa recuperação
A duração média de um coma induzido para o tratamento de traumatismos cranianos graves é de cerca de 15 dias, de acordo com Audibert. Em alguns casos, pode ser prolongado, mas raramente supera as três semanas.

Sendo assim, é possível que mesmo um paciente que já se encontre em coma, necessite sedação profunda. Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.

Dentre os métodos utilizados mais usuais estão as escalas de sedação: escala de sedação-agitação de Riker (SAS), Escala de avaliação da atividade motora (MAAS), Escala de Richmond (RASS) e/ou Escala de Sedação de Ramsay (RSS).

Superficial o paciente pode manter nível de consciência que permita comunicação. Secundário a redução da consciência é consequência do uso de medicação para controlar um sintoma específico. Profunda é mais utilizado na fase final de vida onde o prognóstico é de dias ou horas.

A escala Ramsay é usada para avaliar o nível de sedação do paciente, principalmente na terapia intensiva. É mais antiga do que a escala Richmond, mas não necessariamente apresenta melhores resultados na avaliação da sedação.

Já a anestesia de sedação é muito utilizada para procedimento diagnóstico, como colonoscopia. Ela é administrada por via intravenosa e é geralmente usada em associação com uma anestesia regional ou local, de forma a aumentar o conforto da pessoa.

Os pacientes com doença orgânica: pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos, cocaína e “crack”, têm limitações no uso das técnicas de ...

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

O ideal é que a sedação seja feita pelo especialista nessa área, que é o medico anestesista. O anestesista faz faculdade de medicina por seis anos, e após, uma residência médica, que o capacita para especificamente manter a vida do paciente enquanto estiver anestesiado ou sedado.

Em geral, todas as pessoas podem realizar a sedação consciente, mas é importante que o profissional faça uma avaliação prévia do histórico clínico do paciente, com meios de diagnóstico adequados para determinar se a aplicação dos medicamentos de sedação é adequada para cada pessoa.

O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Quando um sedativo é capaz de diminuir a dor, recebe o nome de analgésico. Já quando o sedativo é capaz de afastar a insônia, produzindo o sono, é chamado de hipnótico ou sonífero.

Coma induzido
É o que acontece durante uma cirurgia feita com anestesia geral, por exemplo. “Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação.

Como é feita a sedação? O sedativo pode ser por via oral, intramuscular, endovenoso ou via inalatória. No caso da técnica de sedação via oral, o paciente recebe um comprimido ou líquido (em caso de crianças). A via intramuscular é feita através de uma injeção normalmente no músculo do glúteo.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar.

“O medicamento tem poder de ação em um curto intervalo de tempo, induzindo o sono em uma dose habitual, na maioria das pessoas”, explica. A partir da prescrição médica, o remédio deve ser tomado na hora de dormir, pois o efeito pode começar em 10 a 15 minutos após a ingestão.

São chamados de sedativos os fármacos capazes de deprimir a atividade do sistema nervoso central, como os ataráxicos (tranquilizantes menores) e outros. São chamados de hipnóticos os sedativos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono.

Pacientes submetidos à sedação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devem estar sob constante avaliação médica, e a utilização de escores de monitoramento são essenciais. Várias ferramentas de medição estão disponíveis com o objetivo de quantificar o nível de sedação de um paciente, e uma delas é a Escala de Ramsay.