O que falta para o Brasil se tornar um país de primeiro mundo?

Perguntado por: ocortes6 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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"A melhoria da qualidade da educação pública é sem dúvida um dos pontos necessários para que o Brasil possa ser elevado à categoria de país desenvolvido", observa o jornalista Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica The Economist.

Um país do porte do Brasil precisa de uma indústria forte para se desenvolver. Mas o crescimento econômico do país está amarrado pelo chamado Custo Brasil. Nos dez anos terminados em 2019 (antes da Covid), nosso crescimento médio foi de 1,3% ao ano, muito aquém do necessário para melhorar a vida das pessoas.

Segundo a executiva, são muitas as nossas vantagens em relação aos demais países: abundância de recursos naturais e maior biodiversidade do mundo, indústria diversificada e amplo mercado consumidor, além de um corpo científico bastante qualificado.

No setor público, por exemplo, o déficit fiscal, que pode acumular 100 bilhões de reais em 2019, impede que novos investimentos sejam feitos. Já na área privada, a insegurança econômica e incertezas sobre o futuro brecam os investimentos.

Em 2050, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo na medição do PIB por Paridade do Poder de Compra. Em dólares constantes de 2016, o PIB per capita do Brasil sairá de US$ 3.135 para US$ 7.540 em 2050. O Vietnã será o país com maior crescimento até 2050.

O país deve ter crescido próximo de 3% em 2022, segundo as projeções. Em 2021, a alta do PIB foi de 5%. “A partir de 2024, já retomamos um pouco o crescimento do PIB de forma mais relevante e projetamos algo em torno de 2%”, disse.

Para romper de vez com o subdesenvolvimento, entretanto, será necessário vencer três grandes obstáculos que se avizinham. O primeiro é o da demografia. Pochmann observa que, devido à redução da taxa de natalidade, o país deve experimentar a partir de 2030 um processo de redução do número de brasileiros.

Atitudes simples que irão tornar o Brasil um lugar melhor.

  1. Lixo no lixo. ...
  2. Respeitar as filas e leis. ...
  3. Ser prudente no trânsito. ...
  4. Não usufrua de direitos que não tem. ...
  5. Não vote em candidatos ficha suja.

Como é bom viver no país ideal, livre, democrático, onde os recursos disponíveis são aproveitados de uma forma racional, lucrativa e sustentada, onde se procura maximizar os benefícios com o mínimo custo e impacto ambiental. Um Estado que estima a sua terra e o seu povo.

Especialistas afirmam que o Brasil pode ser um grande protagonista global em 2030, caso comece a levar sustentabilidade mais a sério. O Brasil tem chances de se tornar uma grande potência até o final de 2030, ainda mais com o crescimento das práticas sociais, ambientais e de governança (ESG) na agenda global.

O Brasil vai se tornar a quarta maior economia do mundo até 2030, segundo projeção da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). Atualmente, o país ocupa a sétima posição no ranking global, considerando o PIB (Produto Interno Bruto) medido em dólares.

O Brasil ficou em 9º entre 32 países no ranking de melhor alta do PIB no 1º trimestre de 2022 contra o último de 2021, atrás de Peru, China, Turquia e México. A economia do país cresceu mais que as de Colômbia, Alemanha, França, Itália e Estados Unidos.

Para 2023, projeta-se crescimento do PIB de 1,6%. Esse crescimento deverá ser puxado pelo setor agropecuário, que, após cair em 2022, deve crescer 10,9% em 2023. Para a indústria e os serviços, projetam-se taxas de crescimento de 0,8% e 0,7%.

"A melhoria da qualidade da educação pública é sem dúvida um dos pontos necessários para que o Brasil possa ser elevado à categoria de país desenvolvido", observa o jornalista Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica The Economist.

Considerando então três fontes distintas, o PIB brasileiro em 2023 deverá crescer em torno de 0,7% a 1%. Há as previsões mais otimistas, como a da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta para um crescimento de 1,6% no PIB para 2023.

O Brasil que tem uma população estimada em 215 milhões de habitantes em 01 de julho de 2022, deve alcançar o pico de 231 milhões em 2047 e cair para 184 milhões em 2100, ficando na 11ª posição do ranking global e fora da lista dos 10 países mais populosos do mundo.

O pior da crise econômica ainda está por vir
Projetando uma desaceleração da economia de 2,7% em 2023, o FMI prevê que a inflação deve atingir seu pico ainda em 2022 (8,8%) e ficar em torno de 6,5% no próximo ano.