O que fazer quando não se gosta da enteada?

Perguntado por: holiveira . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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A psicoterapia pode te ajudar a entender o que a criança representa para você a ponto de sentir ódio. Talvez você se sente mal, porque transfere para criança vários sentimentos que foram adquiridos ao longo do relacionamento e não foram bem resolvidos. A terapia é o caminho para ajudar a lidar com essa situação.

Filho de outro relacionamento não precisa ser um problema.
O fundamental nisso tudo é o casal ter respeito, sentimento e compatibilidade um com o outro. Qualquer variável é melhor conduzida quando estes critérios são atendidos. Por isso devemos ter filtros personalizados para aquilo que abraçamos como referência.

O que não pode é madrastas e padrastos pretenderem pular para a fila da frente, ou seja, para a cadeira cativa reservada pela lei para os pais. Esta a razão do criticado artigo 1.363 do Código Civil em proteger a interferência de terceiros sobre os filhos.

"No dia a dia o padrasto ou madrasta devem agir com o enteado como se ele fosse seu filho, ou seja, tratar com amor, carinho e respeito, não impor à criança algo de que saiba que a mãe ou pai não aprovaria e para isso é necessário muito diálogo entre o casal.

Fale com seu parceiro
Embora seja respeitável que alguém não goste de crianças – ou dos seus filhos em particular – seu parceiro deve entender que desistir deles não é uma opção. Aceitar ou não é decisão dele, mas ele deve colocar suas prioridades em ordem e comunicá-las a você.

Como construir um bom relacionamento com seus enteados

  1. Atente para expectativas irrealistas. ...
  2. Mostre-se aberto. ...
  3. Não tente tomar o lugar do pai/mãe no coração deles. ...
  4. Certifique-se de suportar seu parceiro. ...
  5. Deixe a disciplina com os pais. ...
  6. Não transforme seus enteados em bodes expiatórios. ...
  7. Mantenha-se positivo. ...
  8. Seja persistente.

Além disso, quando você coloca o filho em primeiro plano, ele cresce com a noção de que é o centro das atenções. Isso pode fazer com que se torne mais centrado em seus próprios desejos, ignorando, por exemplo, que o pai e a mãe também são um casal e não apenas seus genitores.

É importante que os casais saibam lidar com a bagagem que o outro traz do casamento anterior.
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Dicas para uma melhor convivência em novas configurações familiares

  1. 1 – Respeito é fundamental. ...
  2. 2 – Dê tempo ao tempo. ...
  3. 3 – Criem regras. ...
  4. 4 – Filho é uma coisa, enteado é outra. ...
  5. 5 – Procure dialogar.

Bom Dia, não há nenhum regime de bens adequado a quando se tem enteados, mas no melhor caso seria o regime de comunhão parcial de bens. No caso de inventário será metade para o cônjuge e a outra metade para os descendentes, até netos, por exemplo.

“O cônjuge deve ser priorizado como adulto, como par e igual, com conversas profundas, longas e abrangentes sobre toda situação familiar”, enquanto os filhos devem receber um olhar de cuidado, suporte e orientação de acordo com as necessidades que apresentam, conforme sua faixa etária.

Sendo assim, a madrasta tem direito à metade dos bens adquiridos onerosamente na constância da união. Segundo o artigo 1790, II, do Código Civil, a madrasta ainda receberá metade do valor que couber ao filho.

A partir desta decisão judicial, o enteado passa a dispor dos mesmos direitos dos filhos biológicos ou adotados, respondendo à pergunta sobre quem tem direito à herança. Embora a filiação socioafetiva não tenha norma legal específica de amparo,ela já é admitida pelos tribunais brasileiros. Art. 1.829.

Algumas vezes a criança fica arredia, trata mal a madrasta, mas não significa que a mãe esteja falando mal da madrasta para ela. Nenhuma criança quer que os pais se separem. A separação dos pais e a nova companheira podem ser situações novas muito difíceis de serem digeridas causando conflitos para a criança.

Minha orientação é que você converse com seu marido para que providencie um acompanhamento psicológico para ele antes que seja tarde porque um adolescente que se envolve com o uso mesmo que seja exporádico com droga é poque está em sofrimento e está buscando um meio de sentir prazer para poder lidar com a dor.

Essa afinidade em linha reta pode ser ascendente (sogro, sogra, padrasto e madrasta, que são afins em 1° grau) e descendente (genro, nora, enteado e enteada, no mesmo grau de filho, portanto afins em 1° grau)."

A madrasta exerce, sim, um papel de cuidado quando a mãe não se encontra no local. Dessa forma, nos dias de semana e finais de semana que o enteado está formalmente com o pai, a criança estará, sim, com o pai e a madrasta".

Grata pela atenção! Incentive-a para procurar um psicólogo e trabalhar as questões de ciúme e comportamento dela. Quanto a você, procure preservar suas emoções e estabelecer um diálogo saudável entre as partes. Primeiramente preservar o relacionamento com a sua filha que é para sempre.

Tente sentar e conversar com ela de forma amigável, saber o motivo de tanta briga. Pode ser que de fato esteja acontecendo alguma coisa e você não esteja percebendo, e talvez ela também não queira lhe falar por algum motivo. Se ela gostava do padrasto antes, e hoje "não gosta mais", algum motivo tem.

Antes de tomar uma decisão de separar converse com teu marido para entender o porque não aceita teu filho. Ouça atentamente o que ele tem a dizer, pergunte o que não entender e explique de forma clara que o amor pelo teu filho é incondicional. E só depois tome a tua decisão.

Um bom perfil é o de quem sabe amar, abre o coração, respeita mas faz-se respeitar, não tem medo de educar e, sabendo que não é pai nem é mãe da criança, nem pretende sê-lo, também não se deixa menorizar e inferiorizar por esse “karma”. Tudo depende da segurança com que as pessoas entram na relação.