O que foi a servidão coletiva no Egito antigo?

Perguntado por: rgaspar4 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A servidão coletiva era o modo de pagamento ao rei, imperador ou faraó pela utilização das terras.

Os lavradores, operários e servos faziam parte da classe baixa da população. As classes privilegiadas eram as classes dos nobres e dos sacerdotes. Os nobres eram funcionários que administravam, em nome do faraó, os nomos, antigas divisões territoriais do Egito.

O governo da civilização egípcia estava centralizado no monarca, também denominado por faraó, o qual era também chefe religioso supremo. O Estado controlava todas as atividades económicas. Os reis declaravam a sua condição divina e os súbditos aceitavam.

A servidão era uma espécie de escravidão mais branda, pois, ainda que os servos não fossem vendidos, estavam obrigados por toda a vida a entregarem produtos e prestarem serviços a seus senhores. Além disso, não eram proprietários das terras em que trabalhavam, pois estas lhes eram "emprestadas" pelos senhores.

A servidão é um direito real sobre imóvel alheio que impõe um encargo (ônus) ao prédio serviente em favor do prédio dominante. O objetivo da servidão é tornar a propriedade do prédio dominante mais útil ou condizente com sua finalidade.

O governo organizava a implantação de um sistema de servidão coletiva responsável pela administração das atividades agrícolas. Além disso, o Estado era o responsável direto pela condução de obras públicas desenvolvidas com o objetivo primordial de ampliar as atividades agrícolas.

A Mesopotâmia seguia o modo de produção asiático, baseado em atividade agrícolas de regadio e pela servidão coletiva, isso é, um sistema de trabalho entre o camponês e o estado, no qual o camponês trabalhava nas terras do rei em troca de alimentos.

É o status legal e econômico dos camponeses "servos" no feudalismo, especialmente no âmbito do sistema econômico da "senhoria" direitos feudais sobre a terra. Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal.

A sociedade do Egito Antigo tinha um formato de organização eficiente, no entanto injusto, que garantia seu funcionamento e expansão. A sociedade era hierarquicamente organizada, cada seguimento tinha suas obrigações e poderes determinados, onde o grupo que detinha menos poderes obedecia quem estava acima.

A maior parte da população do Egito era constituída de camponeses. Eles cultivavam as terras do faraó, dos sacerdotes e dos altos funcionários do Estado. Ou seja, eles não eram donos das terras. As cheias periódicas do rio Nilo organizavam a vida dos camponeses.

A sociedade egípcia era organizada por meio de critérios religiosos e econômicos. O faraó ocupava o topo desta hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação do deus Hórus. Logo abaixo, temos os sacerdotes como agentes organizadores dos cultos e festividades religiosas.

No Egito Antigo o poder político estava totalmente concentrado nas mãos do faraó. No Egito Antigo, o governo era monárquico e teocrático (poder político fundamentado no poder religioso). O faraó era o rei, considerado o filho do deus Sol e representante dos deuses na Terra.

O faraó era um governante com amplos poderes dentro do território egípcio. Graças aos poderes a ele investidos, poderia colocar a maioria da população sob o seu comando por meio do eficiente sistema de trabalho servil que organizava tal sociedade.

A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura, principal atividade econômica, contudo, ocorriam outras atividades como a pecuária, a caça, a pesca o artesanato, comércio e a extração mineral, que também foi importante. Eles cultivavam trigo, cevada algodão, alface, azeitonas, melão, romã entre outras.

- A servidão é caracterizada, principalmente, pela condição de dependência do servo em relação ao seu senhor. - Na Antiguidade, a servidão funcionou, principalmente, da seguinte forma: um proprietário rural deixava os camponeses cultivarem em sua terra, porém, os servos deviam pagar tributos para o senhor.

Conceito: Servidão é direito real sobre imóvel alheio que se constitui em proveito de um prédio, chamado de dominante, sobre outro, denominado serviente, pertencentes a proprietários diferentes.