O que motivou o processo de ruralização?

Perguntado por: mgoulart . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O processo de ruralização foi um movimento em que diversos europeus saíram das cidades e se mudaram para os campos. Isso ocorreu por causa das invasões bárbaras que aterrorizavam a Europa e fazia com que os europeus saíssem das cidades e seguissem para os campos, que eram mais seguros das invasões.

Por ser um mundo ruralizado, a economia na Alta Idade Média era basicamente dependente da agricultura. Assim, a riqueza obtida dava-se por meio do plantio de grãos, realizado pelos camponeses. Por ser um mundo marcado pelo isolamento e pela produtividade da agricultura ser baixa, o comércio era bastante fraco.

A ruralização promoveu a fragmentação social, política e econômica da Europa, contribuindo para o feudalismo, em uma perspectiva que criou uma sociedade mais injusta, com baixa mobilidade social, com pouquíssimas pessoas alfabetizadas, com a Igreja Católica Romana como a principal instituição do período.

O processo de ruralização foi justamente a migração da área urbana para o campo, reduzindo o número de habitantes das cidades. ( F ) Sem recursos, o Império deixou de conquistar novos territórios, o que implicou no aumento do número de escravos e na queda da produção e do valor dos alimentos.

A extensão do Império romano, o enfraquecimento do poder militar, problemas económicos, corrupção e instabilidade política e social e as invasões bárbaras, foram as principais causas da queda do Império Romano do Ocidente. O império romano foi substituído por uma nova realidade política, económica e social.

Sua atividade principal se desenvolveu em meio a um sistema social estamental (camadas sociais) sem mobilidade entre reis, clero, nobres e servos. A Economia Feudal era agrária e autossuficiente, dedicada ao consumo local e não ao comércio. As mercadorias eram trocadas por meio de escambo e não de moedas.

Nesse regime, os grandes proprietários cediam parte de suas terras para pessoas pobres dos campos e das cidades. Em alguns casos, escravos também eram convertidos à condição de colonos, pois seus donos não tinham condições de sustentá-los.

O renascimento urbano e comercial acelerou o processo de urbanização da Europa e marcou o início do capitalismo.

Na medida em que as invasões bárbaras se avolumavam e a quantidade de escravos diminuía, diversos donos de terras passaram a arrendar parte de suas propriedades para escravos libertos ou patrícios que saíam das cidades em busca de segurança e sustento no meio rural.

A insegurança e a violência trazidas pelas invasões germânicas levaram à ruralização da Europa, isto é, a um processo de esvaziamento das cidades e aglomeração da população nas regiões rurais da Europa Ocidental.

Causas das invasões bárbaras
A expansão romana sobre o norte da Europa levou a uma série de conflitos dos romanos com os germânicos pelo controle das terras. Tanto o Reno quanto o Danúbio se estabeleceram como fronteiras naturais que separavam as terras romanas das terras germânicas.

Durante o século IV os povos germânicos foram gradativamente atraídos pela disponibilidade de terras férteis e o clima ameno das possessões romanas.

Além disso, as cidades romanas tornaram-se alvos, uma vez que acumulavam grandes riquezas que atraíam os ataques dos germânicos interessados nos saques. Portanto, a chegada desses povos causou uma redução populacional e uma ruralização na Europa Ocidental.

Enfrentando uma crise financeira e de defesa do território, o Império Romano precisou pensar em alternativas para sua manutenção e sustentação. Diocleciano tentou salvar o Império Romano a partir da sua divisão em quatro regiões, que seriam comandadas por quatro imperadores.

Consequências da Expansão Romana
Após a conquista dos da Península Itálica, Roma ampliou seu interesse por novos territórios para aumentar o controle sobre o comércio no Mar Mediterrâneo, o que levou a cidade ao conflito com Cartago, importante potência comercial e marítima, localizada no norte da África.

A abolição da escravidão foi um dos fatores que determinaram a queda do Império em 1889. Dom Pedro II perdeu o apoio dos cafeicultores, que tiveram de libertar os escravos após a assinatura da Lei Áurea e não receberam nenhuma indenização por parte do governo central.

Os germânicos eram entendidos como bárbaros porque falavam idiomas diferentes e tinham organização política, social e econômica bem diferente da praticada pelos romanos. Para os romanos, todo aquele que habitasse além das fronteiras de seu império era um bárbaro.

Desagregação é o termo que os historiadores utilizam para explicar a queda do Império Romano, que aconteceu em 476 d.C., quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi destituído por Odoacro, rei do povo germânico hérulo.

Em linhas gerais, a economia feudal se desenvolveu graças ao processo de ruralização desencadeado pela crise do Império Romano.