O que os judeus acham do divórcio?

Perguntado por: rsilveira . Última atualização: 7 de maio de 2023
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O divórcio é um dos preceitos positivos da Torá. Em caso de separação, o marido deve escrever um sefer-critut (um documento de rompimento) entre ele e a sua esposa, conforme consta na Torá, no livro Deuteronômio, XXIV.

O casamento no Judaísmo é visto como um vínculo contratual entre um homem e uma mulher, através do qual eles se unem para criar uma família. Embora a procriação não seja o único propósito, um casamento judaico também é esperado para cumprir o mandamento de ter filhos.

O casamento judaico é considerado um ato sagrado para a religião, onde cada detalhe é fundamental para a sua consagração. Visto sob o aspecto prático de um contrato entre um homem e uma mulher para a formação de uma nova família, ele também tem alto valor espiritual de unificação de almas.

A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.

O divórcio segue a mesma lógica. A lei estadual, que segue a lei judaica, determina que para um divórcio judaico ser legal, o marido deve fornecer à esposa um get, um documento judaico que finaliza o divórcio.

A alta ocorreu entre os judeus seculares, grupo no qual a taxa de fertilidade chegou aos 2,2 filhos por família. Trata-se do índice mais alto de todos os países considerados desenvolvidos.

As duas formas podem estar corretas, em função do contexto.
Judia é a forma feminina de judeu e refere-se a «pessoa proveniente da Judeia ou que segue o judaísmo». Regra geral, as palavras masculinas terminadas em -eu fazem o feminino em -eia.

Os judeus são descendentes de Isaque, filho da promessa de Deus a Abraão. Os judeus são monoteístas, creem em um único Deus (Javé ou Jeová).

Na tradição judaica, o namoro não existe com fins de entretenimento. Ele é reservado para homens e mulheres que estão, verdadeiramente, procurando sua alma gêmea. E estamos falando de um “namoro” bem diferente dos que vemos por aí.

Um dos símbolos mais marcantes em uma celebração de casamento judaico é a quebra do copo pelo noivo, em que todos os convidados gritam Mazel Tov (que significa Sorte). O noivo quebra esse copo que é colocado no chão para recordar a destruição do antigo Templo de Jerusalém, além de proporcionar ao casal sua ...

O nome dos cachinhos é peiot, a palavra vem do plural de peá, que significa borda em hebraico. Muitos homens da comunidade ultraortodoxa usam as peiot por interpretarem uma lei da Torá, que proíbe raspar os pelos laterais do rosto, muito ao pé da letra, e por isso, preferem manter os pelos sem cortar.

Todo casamento tem sua preparação que pode durar meses e até anos, e no casamento judaico isso não é diferente! O momento de escolha do vestido, rituais que o noivo deve seguir e até mesmo a comida precisam ser combinadas de acordo com a cultura e por isso tempo e muita dedicação são necessários.

Os judeus costumam beijar a mezuzá de cada vez que se passa pela porta, para recordar as orações que estão contidas ali dentro e os princípios do judaísmo que elas carregam.

No Judaísmo bíblico, a lei era que as mulheres casadas cobrissem o cabelo para serem recatadas e não atraentes. Nas épocas mais recentes, porém, as mulheres usam perucas, que às vezes são mais atraentes que seu cabelo natural. Portanto, usar peruca na verdade desvirtua todo o propósito de cobrir o cabelo!

Antes de responder a sua pergunta, o que você precisa ter em mente é que o divórcio extingue o casamento, portanto, para se casar de novo você precisará primeiro se divorciar.

Aos discípulos, Jesus diz o seguinte: «quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério em relação a ela; e se ela, tendo-se divorciado do marido, casar com outro, comete adultério» (Marcos 10:11-12). O enfoque das palavras de Jesus é diferente na declaração pública e na declaração privada.

“Se alguém casar no serviço religioso e, antes de validar esse casamento civilmente no cartório, vier a casar-se com outra pessoa no civil, o segundo casamento, o civil, será válido, e o primeiro, o religioso, será nulo, como se nunca tivesse existido aos olhos da lei”.

O divórcio sempre foi tratado um ato extremo, biblicamente ele é o ponto final e permanente no relacionamento do casal. Uma vez divorciados, os ex cônjuges poderiam casar com outras pessoas, mas jamais poderiam reatar um com o outro. Esta restrição tinha a finalidade de prevenir a separação por motivos frívolos.

Diferentemente dos casamentos tradicionais, no casamento judaico os pais levam os noivos à Chupá, o altar judaico (que simboliza o passado, presente e futuro, e representa o novo lar do casal), carregando velas acesas. O primeiro a entrar com os pais é o noivo e na sequência a noiva.

É o sétimo dia da semana judaica e é dedicado ao descanso. No Shabat você não trabalha, não dirige, não cozinha e não compra; é um dia dedicado à oração e à desconexão total. As normas e restrições relacionadas com o Shabat aparecem descritas na Torá, mas nem todos os judeus seguem essas normas fielmente.