O que os quilombolas faziam para sobreviver no quilombo?

Perguntado por: iduarte . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis. Nesses locais, os negros tratavam de reviver suas tradições africanas.

O lugar abrigava aproximadamente 20 mil quilombolas. Os habitantes subsistiam da caça, pesca e coleta de frutas (manga, jaca, abacate e outras), bem como da agricultura (feijão, milho, mandioca, banana, laranja e cana-de-açúcar).

Nos antigos quilombos, de acordo com seus costumes, seus moradores caçavam, pescavam, criavam animais e cultivavam lavouras para garantir o sustento.

Para proteger Palmares, os quilombolas construíram três cercas e dezenas de armadilhas. O maior símbolo da resistência à escravidão da história do Brasil apareceu nas últimas décadas do século 16, em uma área onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco.

Entre os doces, receitas de doce de mandioca, pão de ló, arroz doce quilombola; já os salgados, cuscuz de milho, quirera, queijo quilombola, carnes (boi, porco, galinha, peixe), feijão; as saladas, couve, abacate, samambaia; as bebidas, vinho de jatobá, chás, café de cana-de-açúcar, dentre tantas outras receitas.

Quilombolas são os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo.

O povo do quilombo é um povo alegre, que gosta de música e de dança. O canto está sempre presente em seu cotidiano e nas festas. Entre os quilombolas há um grande número de cantores e compositores, que relatam em suas músicas a vida, a luta e a esperança de seu povo.

Além disso, as comunidades negras rurais do início do século XX eram marcadas por deslocamentos determinados por arranjos de moradia e trabalho. O sustento principal continuou sendo o comércio da produção agrícola. “Muitas comunidades fabricam farinha e, como no passado, vendem parte da produção”, diz Gomes.

Para garantir sua sobrevivência, os quilombos realizavam um comércio ilegal, o que lhes permitia conseguir armas e produtos inexistentes em suas comunidades. Agricultores comunitários, eles plantavam para suprir suas necessidades. O excedente era comercializado no entorno.

Todo meio de subsistência provinha das lavouras e eles plantavam milho, feijão, mandioca, banana, goiaba, abacate, caju, etc. Caçavam, pescavam e armazenavam água em poços.

Por meio da legislação, da Constituição de 1988, as comunidades quilombolas têm garantida a sua proteção cultural, vida digna e liberdade para viverem de acordo com suas tradições culturais, além da preservação de suas terras.

As comunidades quilombolas, uma herança dos refúgios dos negros escravizados que começaram a se formar no século 16, vivem, praticamente, da agricultura familiar. Quase cinco séculos depois, esse tipo de organização existe de forma muito expressiva no país.

Para sobreviverem, muitos desses quilombos mantinham relações econômicas com diversos setores da sociedade colonial, como lavradores, pescadores, garimpeiros, camponeses, mascates, etc., além de realizarem diversos tipos de atividades, como plantações, garimpo, produção de farinha de mandioca, além de saqueamentos em ...

Podemos dizer que os quilombos foram uma das primeiras formas de defesa dos negros, contra não só a escravização, mas também contra a discriminação racial e o preconceito que se estenderam para além da abolição da escravatura.

Esse quilombo foi formado por escravos que haviam fugido dos engenhos de açúcar daquela região e foi desenvolvido na região da Serra da Barriga, uma região bastante íngreme e que possuía uma mata fechada, condições perfeitas para esconder um quilombo.

As comunidades quilombolas são grupos étnicos, predominantemente constituídos de população negra rural ou urbana, descendentes de ex-escravizados, que se autodefinem a partir das relações específicas com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias.

QUESTÃO 3 No Quilombo dos Palmares, o mais importante dos quilombos no Brasil, os refugiados sobreviviam a ) da cultura da cana-de-açúcar e do café.

Eles plantam frutas, legumes e verduras, colhem mel, cultivam ostras, produzem artesanato e mostram suas atividades diárias para turistas e visitantes.

A sobrevivência do quilombo decorria da agricultura, e os principais itens produzidos em Palmares eram mandioca (usada para produzir farinha), feijão, batata, milho e melaço (produzido do cultivo da cana-de-açúcar).