O que significa a estátua em frente ao Ibirapuera?

Perguntado por: opacheco . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O Monumento às Bandeiras está localizado no Parque Ibirapuera, na área da Praça Armando de Salles Oliveira, e representa os bandeirantes que desbravaram o país no período colonial. Pode-se observar portugueses, negros, mamelucos e índios puxando uma canoa de monções.

O Monumento às Bandeiras representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais.

Victor Brecheret (1894-1955) começou a construção na década de 1920, ele representa a memória ao bandeirante português e ao guia índio, outras etnias participantes nas bandeiras como os negros e mamelucos também estão representadas no monumento.

O Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32 é um monumento que presta homenagem aos estudantes e soldados mortos durante a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo.

1– O primeiro projeto
Apesar do Parque Ibirapuera ter sido inaugurado em 1954, como parte principal da comemoração dos 400 anos da cidade de São Paulo, é no ano de 1929, sob a gestão do prefeito Pires do Rio, que surgiu o primeiro “projeto do Parque Municipal à Várzea do Ibirapuera” (foto).

Obelisco é um monumento arquitetônico comemorativo típico e criado durante o antigo Egito. Os antigos egípcios utilizavam os obeliscos como marcos de homenagem e adoração à Rá, deus do sol na mitologia egípcia. O monumento também era sinônimo de proteção e defesa no Antigo Egito.

Lá, também foi escrita a frase “viveram pouco para morrer bem, morreram jovens para viver sempre”, em homenagem aos estudantes. O Obelisco ficou fechado à visitação durante 12 anos, recebendo público apenas em eventos especiais, como por exemplo o de comemoração ao dia 9 de Julho.

O Obelisco possui uma única porta de entrada, (de frente para a Avenida Corrientes, em direção ao oeste), na qual atrás dela, há uma escada marinheiro de 206 degraus com 7 descansos que leva ao topo, onde há um mirante com quatro janelas, visíveis da rua.

a) O uso de sapatos era um critério de distinção social, diferenciando escravos (costumeiramente descalços) de livres (calçados). Após a Abolição, os recém-libertos correram para apropriar-se dos sapatos, simbolizando a sua ascensão social.

Nesta época, o alfaqueque era a pessoa que tinha, por missão, tratar do resgate de cativos. Se dividiu em quatro fases: Ciclo da Guiné (século XVI) — o tráfico tinha origem os portos do noroeste da África, como os de Senegal, Gâmbia e Guiné-Bissau.

Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela africana, pois se acreditava que os índios não suportavam o trabalho forçado e acabavam morrendo. Isso acontecia em decorrência do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas do contato com o homem branco, gripe, sarampo e varíola.

Neste ano em que se comemoram os 71 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, nada mais justo do que dar a conhecer um pouco da história do Monumento Obelisco, idealizado por Galileo Emendabili, para perpetuar no granito a grande epopéia paulista.

A figura inventada do Bandeirante fornecia um modelo ideal de identidade para a elite cafeeira paulista. Por ser mestiço de índio, estava mais próximo de um referencial branco. Sua história de desbravar sertões desconhecidos oferecia uma referência de vanguardismo e coragem.

Os bandeirantes consistiram em um grupo de homens paulistas, que entre os séculos XVI e XVII, foram responsáveis pelo desbravamento das terras interioranas no Brasil, tendo como algumas de suas funções a captura de escravos fugitivos, a escravização de populações indígenas e a busca de metais preciosos no território ...

Na obra estão sepultados Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, estudantes mortos durante a ação e que deram origem à célebre sigla M.M.D.C. Ao lado da estátua, vale a pena olhar para o alto e ter uma visão única da parte interna do alto Obelisco.

O Obelisco de São Paulo é patrimônio histórico e cultural, tombado pelo CONDEPHAT, e abriga os corpos dos estudantes Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Americo de Camargo Andrade, mortos durante a revolução de 1932, além de outros 713 ex-combatentes.

Já no século 20, outro marco na história de São Paulo foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que tem um monumento também no Parque do Ibirapuera para preservar e contar essa parte da formação do estado: o Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, considerado o maior monumento da capital paulista.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Às margens do lago do Parque Ibirapuera é composto de um edifício principal suspenso, que se articula em um salão nobre e diversas salas anexas, salão de exposição, além de um lago de carpas.

Movimento de amigos do Ibirapuera unidos para avançar a governança e fomentar o cuidado das áreas públicas com engajamento e profissionalização comunitária.

O parque americano possui o dobro do tamanho do brasileiro, mas isso não dificultou seu desenvolvimento, nem sua transformação em ponto turístico internacionalmente conhecido. O Central Park, em seu pior momento, recebeu um número de visitantes próximo aos que o Parque Ibirapuera recebe atualmente.

O Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera ou Obelisco de São Paulo, é um monumento funerário brasileiro que fica no Parque Ibirapuera. Símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, o obelisco é o maior monumento da cidade e tem 72 metros de altura.