O que significa a presença de leucócitos na urina?

Perguntado por: aibrahim . Última atualização: 29 de maio de 2023
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A presença de leucócitos altos na urina é chamada de leucocitúria. Geralmente, quando ocorre, pode significar a presença de bactérias, como a que provoca a infecção urinária, principalmente se acompanhado de sintomas como ardência, dificuldade ou dor ao urinar.

Leucócitos altos
O aumento dos leucócitos, também chamada de leucocitose, acontece quando essas células estão acima de 11.000/µL. Esse quadro também pode se desenvolver por diversos motivos, sendo os principais: Infecção bacteriana ou viral. Processo inflamatório (trauma, cirurgias, doenças reumatológicas e queimaduras ...

– Leucócitos na urina: Os leucócitos são células de defesa no nosso sangue. Quando se visualiza um número aumentado de leucócitos e/ou um teste positivo para esterase leucocitária pode indicar uma infecção ou inflamação em algum lugar do trato urinário.

A presença de leucócitos aumentados no exame de urina é um indicador de infecção urinária, porém não é um achado específico desta doença. O número de leucócitos no exame também não é um indicador de gravidade. Dessa forma, uma quantidade maior de leucócitos na urina não significa que a situação se agravou.

O número de leucócitos presentes na amostra, obtidos por meio da sedimentoscopia urinária, contribui para triagem de ITU, sendo que uma contagem superior a 10.000 leucócitos/mL é considerada possível indicador de infecção urinária bacteriana.

“A forma mais grave da doença ocorre quando não há o tratamento correto da cistite e as bactérias atingem os rins. Nesse estágio da infecção, pode ocorrer complicações mais graves como a pedra nos rins e a sepse, infecção generalizada que pode ser fatal.

Resultados dos exames de urina
Presença de bactérias e/ou elevação de leucócitos: significa uma possível infecção urinária. Presença de glicose (açúcar) na urina: significa uma possível diabetes. Presença de hemácias: significa um possível cálculo renal, infecção urinária ou inflamação (nefrite)

Leucócitos altos
O aumento no número de leucócitos, também conhecido como leucocitose, ocorre quando o exame indica um valor superior a 10.000 glóbulos brancos/mcL. Ele pode estar estar relacionado a problemas como: Infecção bacteriana. Inflamação.

O número menor que o normal de leucócitos no sangue é chamado de leucopenia e pode estar relacionado á infecções, desnutrição, doenças autoimunes, doenças da medula óssea, do baço e tireoide. Em alguns casos, pode ser resultado de uso de medicamentos ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia.

O valor normal e esperado de leucócitos para o exame de uma pessoa saudável varia entre 4.500 a 11.000 leucócitos/mm³, para adultos. Assim, ao realizar esse tipo de aferição, quaisquer valores que fujam dessa referência, seja para mais ou para menos, resultam em um quadro de leucócitos alterados.

Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são as células que agem na defesa do nosso organismo, trabalhando para combater alergias, infecções e, por isso, são fundamentais contra a presença de micro-organismos que causam doenças como vírus, bactérias e parasitas.

Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+” apresenta grande quantidade de proteínas; uma urina com “proteínas 1+” apresenta pequena quantidade de proteínas. Quando a concentração é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o resultado como “traços de proteínas”.

Os leucócitos, também denominados glóbulos brancos, são um grupo de células constituído por neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos que têm a função de proteger o organismo contra infecções.

O aumento geral do número de leucócitos é chamado de leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, leucemia, traumatismo, exercícios intensos ou estresse.

Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.

ITU é definida pela presença de agente infeccioso na urina, em quantidades superiores a 100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml). A infecção urinária pode ser sintomática ou assintomática, sendo chamada neste último caso, de “bacteriúria assintomática”.

Estes são os valores de referência esperados de uma amostra de urina: pH: deve ficar entre 5,5 e 7,0. pH acima de 7,0 pode ser indicativo de bactérias que alcalinizam a urina, ou ainda de cálculos renais ou insuficiência renal.

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea). Existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite.

Uma vez dentro da bexiga, a urina é eliminada através da uretra. As bactérias na bexiga provocam a infecção, que poderá chegar até os rins e se espalhar por todo o corpo se não for tratada de forma adequada. A doença bacteriana pode atingir pessoas de todas as idades e sexos.

Para um paciente saudável, além do pH da urina estar entre 5,5 e 7,5, em média, a densidade precisa constar entre 1,005 e 1,030 e ter a ausência de glicose, cetonas, proteínas, sangue, bilirrubina, urobilinogênio e nitrito.