O que significa ensinar exige a Corporeificação das palavras pelo exemplo?

Perguntado por: ialbuquerque . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.8 / 5 18 votos

O professor que ensina certo não aceita o “faça o que eu mando e não o que eu faço”. Ele sabe que as palavras às quais falta corporeidade do exemplo quase nada valem. É preciso uma prática testemunhal que confirme o que se diz em lugar de desdizê-lo.

7), Freire esclarece que ensinar exige: Rigorosidade metódica; Pesquisa; Respeito aos saberes dos educandos; Criticidade; Estética e Ética; a Corporeificação das palavras pelo exemplo; a Aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação; a Reflexão crítica sobre a prática; o Reconhecimento sobre a assunção ...

2. Ensinar exige pesquisa. Não existe ensino sem pesquisa ou pesquisa sem ensino. Por isso, um educador deve ter curiosidade para se aprofundar em assuntos diferentes, de forma que não eduque somente outras pessoas, mas também a si mesmo.

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível, pois a história deve ser vista como uma possibilidade e não uma determinação. Para mudarmos, devemos ser esperançosos, ou seja, ter esperança de que podemos ensinar e produzir junto com os nossos alunos para resistir aos obstáculos a nossa alegria.

favorecer a capacidade de articular informações e produzir conhecimentos novos é outro direcionamento possível o objetivo é transformar a realidade. a partir dos conhecimentos outro direcionamento a dimensão política é uma dimensão inerente da educação assim como inerente a qualquer ação.

Os três pilares da docência no ensino superior: o ensino, a pesquisa e a extensão.

Paulo Freire, um dos mais importantes pedagogos brasileiros, dizia: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. A afirmação do educador coloca a troca de conhecimentos como algo indispensável no processo de aprendizagem. E é verdade: a gente está sempre aprendendo e ensinando.

1. Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. Essa é talvez a citação mais famosa de Paulo Freire.

ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção” (FREIRE, 1998, p. 25). Ensinar pressupõe relação dialógica, na qual docente e discente interagem dialeticamente com perguntas e busca de respostas para a problematização em curso.

O ato de ensinar é uma troca que se apoia no propósito de compartilhar um saber que será recebido segundo as vivências de cada um. Essa reflexão é relevante porque dá norte ao trabalho do professor, já que dá a ele a chance de pensar sobre o objetivo dessa função.

O ato de ensinar faz tratativas na busca de um emparelhamento, ou não, de modo a ser multifuncional e entregar uma educação igualitária, participativa e libertadora.

Como afirma Paulo Freire, “ensinar exige rigorosidade metodológica” (1996), ou seja, o educador deve estimular no processo de ensino a capacidade crítica no educando sem a submissão cega para aquilo que recebe de informação.

O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.

5 passos para aplicar o Método Paulo Freire de alfabetização

  1. Conheça os seus alunos. “Conhecer seus alunos” é saber sobre eles para além de seus nomes. ...
  2. Não imponha conhecimentos. Impor saberes é algo totalmente anti-freireano. ...
  3. Exija argumentos. ...
  4. Seja democrático. ...
  5. Seja transdisciplinar.

A educação promove a mudança em cada ser. As atitudes passam a ter senso de responsabilidade, de respeito a si e a outrem tornando a convivência melhor, fazendo com que cada um entenda o seu contexto dentro da sociedade.

Ensinar exige o reconhecimento de ser inacabado, e isso faz com que a educação seja um processo permanente. O professor não é aquele que está em posição de superioridade em relação ao conhecimento, mas aquele que é o mediador entre o aluno e a construção do conhecimento.

Com isso, se antes o docente era mestre, detentor e transmissor do conhecimento, hoje a relação se modifica: o papel do professor na atualidade é o de mediador do conhecimento, aquele que acompanha e orienta seu estudante no próprio processo de aprendizagem.

No texto “Pedagogia da autonomia”, Paulo Freire fala sobre o que os professores devem saber e o que devem fazer no processo de ensino e aprendizagem, principalmente quando a ênfase está em educar para alcançar a igualdade, a transformação e inclusão de todos os indivíduos na sociedade.

Em resumo, segundo Paulo Freire a importância da pedagogia da autonomia é que os alunos e o educador precisam ter uma relação bastante amistosa. Ele ainda afirma que os alunos sempre foram orientados por meio de um diálogo político-pedagógico, há uma possibilidade de aproximação crítica do conhecimento e sua recreação.