O que significa ter uma mama densa?

Perguntado por: raparicio . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Quando você tem uma mama com predomínio de tecido fibroglandular e quase nada de gordura, a gente chama isso de mama densa, ou mama com uma densidade aumentada”, afirma o Mastologista Silvio Bromberg.

Uma mama densa possui maior quantidade de tecido glandular, e é neste tecido glandular que surgem as lesões cancerígenas. Além disso, a mama densa pode dificultar a identificação de lesões em exames de imagem, como a mamografia.

Vale reforçar que essa condição não é uma doença, mas sim algo frequente e comum na vida de muitas mulheres. Por isso, não existe cura nem tratamento para mamas densas. O que é necessário é fazer um acompanhamento mais próximo com exames periódicos das mamas.

As dores costumam ser sinal de alterações benignas, causadas pelas oscilações hormonais nas mulheres e depende muito da sensibilidade pessoal de cada um. As mamas mais densas, mamas jovens, com bastante tecido glandular, são as que costumam doer mais e antigamente eram chamadas mamas displásicas.

Quais são os principais sintomas da mama densa? As mamas densas são caracterizadas pela maior consistência e firmeza nos seios. Por esse motivo, a ptose — ou seja, a queda das mamas — não é uma característica comum em mulheres com alta densidade mamária.

O tratamento com um hormônio bloqueador de estrógeno é o único medicamento que atua na redução da densidade mamária, mas como ele apresenta alguns efeitos colaterais, só é recomendado para mulheres com alto risco de desenvolver a doença.

Um exame de palpação (toque) nas mamas pode dar indícios de que a mama seja densa. Frequentemente, mulheres com este tipo de mama apresentam o seio com consistência mais firme ao toque, e a ptose (queda) mamária não é muito acentuada. No entanto, a maneira ideal para identificação da mama densa é a mamografia.

BI-RADS® (2):
Esta classificação indica um achado benigno que não acarreta nenhuma ameaça à paciente. Os achados benignos incluem calcificações secretoras, cistos simples, lesões contendo gordura, fibroadenomas, implantes e linfonodos na mama.

Essa classificação indica que o achado médico é altamente suspeito, com 95% de chance de ser câncer.

Quando a mama é densa, o médico só precisa retirar o excesso de pele e modelar a mama. Isso é suficiente para deixar o seio firme novamente. Porém, quando a densidade mamária é baixa, a paciente não tem tecido suficiente para modelar o seio e o médico precisa colocar um implante de silicone.

Categoria 1: significa mamografia negativa, ou seja, mamas simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas. Conduta: controle mamográfico periódico anual em pacientes acima de 40 anos. Categoria 2: mamografia negativa, com achados benignos.

BIRADS 3: foram encontradas alterações na mama com acima de 98% de chances de serem benignas. BIRADS 4: foram encontradas lesões na mama que possuem entre 2 e 95% de chances de serem malignas. BIRADS 5: foram encontradas lesões na mama com mais de 95% de chances de serem malignas.

São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.

Outro estudo sueco mostrou que as mulheres estressadas têm um risco duas vezes maior de desenvolver um câncer de mama quando comparadas às mulheres que não apresentam níveis altos de estresse.