O que tinha a filha de Tiago Leifert?

Perguntado por: ataveira . Última atualização: 21 de maio de 2023
4.4 / 5 10 votos

Retinoblastoma: como o diagnóstico da filha de Tiago Leifert ajudou na descoberta da doença em outras crianças. Fantástico.

"Lua está ótima, mas seguimos em tratamento. O retinoblastoma é uma doença muito perigosa e tem grande risco de recidiva, por isso seguimos em tratamento com acompanhamento rigoroso. Obrigada por todo carinho, orações e por nos ajudarem na divulgação dos sinais e sintomas!

De acordo com ele, após retornar das gravações e segurar a filha no colo, ele reparou que a filha a olhou diferente e notou que no reflexo do espelho seu olho direito fazia um 'movimento estranho'. “Ali me deu um frio na barriga e eu falei 'tem alguma coisa errada'”.

retinoblastoma

A menina, que é fruto do relacionamento do apresentador com a jornalista Daiana Garbin, foi diagnosticada com retinoblastoma, um câncer raro que atinge os olhos, quando tinha menos de um ano.

“Tumores pequenos de retinoblastoma podem ser tratados com métodos especiais que permitem que a criança continue a enxergar normalmente.

A doença pode causar cegueira e levar à morte, mas tem chances de cura em até 100% dos casos se diagnosticada a tempo. Responsável por atingir cerca de 400 crianças por ano no Brasil, o retinoblastoma é o tumor ocular mais comum na infância, de acordo com o Ministério da Saúde.

“Olho de gato”: crianças com retinoblastoma desenvolvem uma área branca e opaca na pupila, que se chama leucocoria, causada pela reflexão da luz provocada pela doença. No Brasil, essa condição é popularmente conhecida como “olho de gato” e é facilmente visível em fotos tiradas com flash.

A filha de Diana e Leifert, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com retinoblastoma quando tinha 11 meses e ainda está em tratamento. A descoberta foi feita quando a doença já estava em estágio avançado. O anúncio foi pelo casal em janeiro de 2022.

Nas últimas décadas, com os grandes avanços no tratamento do retinoblastoma, muitas crianças tratadas vivem bem até a idade adulta.

A principal causa do retinoblastoma é o fator genético. O portador herda uma mutação no gene Rb1 que resulta no aparecimento do retinoblastoma. Crianças que tiveram retinoblastoma tem 50% de chance de passar a condição para seus descendentes. No entanto, este tipo de câncer pode aparecer como qualquer outro.

Quando o retinoblastoma é diagnosticado precocemente, existe uma probabilidade de 90% de chance de cura.

Um reflexo branco na pupila, estrabismo ou movimentos oculares rápidos e incontroláveis. Estes são os sinais mais comuns do retinoblastoma, câncer ocular que acomete com maior frequência crianças de até cinco anos de idade.

Ele pode matar se virar extraocular e atingir o sistema nervoso central." O principal sintoma do retinoblastoma é a manifestação de um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados durante à noite.

Diferentemente de outros tumores oculares, o retinoblastoma pode ser percebido em casa por meio de fotografias. “Geralmente, um dos primeiros sinais é o reflexo de cor branca na retina do olho da criança”, alerta a oftalmologista pediátrica do Pequeno Príncipe, Pérola V. Iankilevch.

A principal causa da doença é a hereditariedade. As crianças que herdam a mutação no gene Rb1, que está presente em todas as células do corpo humano, têm mais chances de desenvolver esse problema.

O principal sintoma, presente em 90% dos casos diagnosticados, é a leucocoria, um reflexo branco na pupila, conhecido como 'sinal do olho de gato'. Essa mancha esbranquiçada indica que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impede a passagem de luz.