Pode ser demitido após atestado médico?

Perguntado por: hhilario . Última atualização: 14 de janeiro de 2023
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Afinal, pode demitir funcionário após atestado? A resposta é sim, mas depende. Para saber quando demitir funcionário após atestado, é preciso saber qual o tipo do afastamento. No caso de licença-maternidade, por exemplo, há, pelo menos, cinco meses de estabilidade – quatro da licença comum e mais um após o retorno.

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Nesse caso, o colaborador terá uma estabilidade de 12 meses após o retorno ao trabalho. Além disso, a empresa é obrigada pela lei a pagar o FGTS normalmente.

O funcionário só pode ser demitido por justa causa no caso de faltas quando se é alegado o atestado ou documento falso. Do contrário, é seu direito faltar quantas vezes forem necessárias em questão de saúde.

Depois de voltar do atestado, em quanto tempo o colaborador pode ser demitido? Em resumo o que já mencionamos ao longo do artigo, depende da causa da doença. Logo, o funcionário poderá ser demitido assim que retornar do atestado, ou somente após 12 meses.

Nesse caso, após a demissão, o empregado somente terá direito a algum tipo de indenização se conseguir provas de que a dispensa foi discriminatória, ou seja, que a empresa o demitiu somente por estar doente (mas, não é fácil provar, viu?)

O pagamento dos primeiros 15 dias do afastamento ficam a cargo da empresa. Os dias seguintes cabem ao INSS. Ele pode voltar caso esteja recuperado, ainda que não tenha ocorrido a perícia do INSS. A partir de 30 dias de afastamento, o retorno depende da realização de um exame de saúde ocupacional.

Diante da apresentação de atestado médico com os CID 10 Z. 76.5 e 2.02.7, a empresa poderá aplicar punições ao empregado, podendo tais punições serem da mais brandas, como a advertência, até punições mais severas, como a demissão do empregado por justa causa.

1- A primeira coisa que acontece quando alguém tem uma falta injustificada, ou sem justificativa, é a perda do dia de serviço. FALTOU NÂO RECEBE O DIA. 2- Quem faltar do serviço, sem uma justificativa, perde também o valor do Descanso Semanal Remunerado (DSR).

De 6 a 14 faltas, estão garantidos 24 dias; de 15 a 23 faltas, 18 dias; de 24 a 32 ausências, 12 dias. Acima de 32 faltas, o direito às férias remuneradas é perdido de acordo com artigo 130 da CLT.

12 causas para os pedidos de demissão

  • Causas relacionadas à empresa. * Falta de reconhecimento. ...
  • Causas relacionadas à experiência de trabalho. * Os valores pessoais não estão alinhados com os da empresa. ...
  • Causas relacionadas ao mercado. * Há marcas empregadoras mais atraentes. ...
  • Causas relacionadas à vida pessoal.

1. Procure saber o motivo da demissão. Em tempos de crise financeira em nosso país, essa dica pode não funcionar completamente, caso você tenha sido demitido por causa de cortes no orçamento, mas, muitas vezes, o desligamento ocorre porque o colaborador não consegue desempenhar o papel que a empresa esperava.

Note como seu chefe age com os outros funcionários.
Se ele rouba, desrespeita ou assedia outros membros da equipe, esses são bons motivos para pedir a demissão dele. A ideia é juntar todas as pessoas insatisfeitas com o comportamento dele para testemunharem a seu favor.

Porém, a demissão de um colaborador com qualquer tipo de doença ou transtorno mental não é uma prática legal e pode até mesmo significar o risco de processos trabalhistas para a empresa, principalmente se comprovado que a organização foi a causa do transtorno.

5 doenças que dão estabilidade e impedem o trabalhador de ser demitido

  • Diferenças entre doença ocupacional e do trabalho. ...
  • Doenças que dão direito a estabilidade no trabalho. ...
  • Transtornos psicossociais e mentais. ...
  • Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ...
  • Perda auditiva.

Não. Durante o período de atestado médico, o empregado NÃO pode por decisão própria voltar ao trabalho, pois ele não tem qualificação necessária perante a lei para julgar estar parto para o retorno de suas atividades profissionais.

No momento em que o trabalhador se apresenta para retornar ao trabalho, após receber alta do INSS, a empresa deve cumprir a sua função social e permitir que o trabalhador retorne às suas atividades laborais, ainda que em função distinta, compatível com a redução sofrida na sua capacidade de trabalho.

Entretanto, durante o tempo de espera da resposta da perícia, o contratante é a pessoa que fica responsável pelo pagamento. Sendo assim, o patrão paga apenas a primeira quinzena correspondente à espera da perícia. Além disso, é importante mencionarmos que o INSS possui um prazo para dar a resposta ao trabalhador.

Se o seu nível de incapacidade foi de 50%, só terá direito a metade do salário, agora se ficou totalmente incapacitado, terá direito ao salário completo.

O CID Z76. 5 – “Pessoa fingindo ser doente” [simulação consciente] é usado por profissionais de saúde em atestados médicos para caracterizar uma situação em que uma pessoa finge estar doente com motivação óbvia. Portanto, não se trata de código de uma patologia a ser investigada.