Por que a Idade Média não pode ser considerada a Idade das Trevas?

Perguntado por: aconceicao . Última atualização: 2 de maio de 2023
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R.: Não devemos considerar a Idade Média como uma Idade das Trevas porque neste período existiu grande produção cultural. No entanto, era restrita à Igreja cristã. A expressão Idade das Trevas para se referir à Idade Média foi muito utilizada no passado.

“Idade das Trevas” foi o termo adotado pelos humanistas do século XVII, aonde generalizaram toda a civilização da Europa do século IV ao século XV como um tempo de ruína e flagelo.

O nome Idade Média, usado para referir-se a esse período entre 476 e 1453, foi uma invenção dos renascentistas. Uma das primeiras menções a essa época como “tempo médio”, segundo o historiador Hilário Franco Júnior, remonta ao bispo italiano Giovanni Andrea|1|.

Por que o termo “Idade Média” pode ser considerado preconceituoso? RESPOSTA: Porque o termo foi criado pelos pensadores do século XVI para se referir ao período entre a Antiguidade Clássica e a época em que viviam como atrasado, violento e ignorante.

Resposta: Sim. Explicação: A idade Média foi considerada a idade das trevas pois nesta era que ocasiono na descoberta de muitas doenças um exemplo e a peste negra,junto desta era houve grandes batalhas de reinos é assim podemos considerar que foi a era das trevas.

As principais características da Idade Média são: o feudalismo, as relações de suserania e vassalagem, as Cruzadas, as ordens de cavalaria e a Peste Negra. O feudalismo foi o sistema pelo qual as terras dos reis foram dividas em feudos, nos quais trabalhavam os servos para seus senhores.

A Idade Média é o período da história em que se desenvolveu o sistema feudal, berço das universidades, com forte característica teocêntrica e organização hierárquica rígida. Divida em dois principais períodos, o medievalismo é um importante episódio da história ocidental.

No período feudal, a terra produzia praticamente todas as mercadorias de que se necessitava e, assim, a terra e apenas a terra era a chave da fortuna do homem. A Igreja constituía uma organização que se estendeu por todo o mundo cristão, mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa.

Dessa maneira, ela justificava o modelo como o vindo de Deus, e as pessoas aceitavam. O papel da Igreja Católica Medieval não era apenas religioso: ela também tinha domínio político e material — tanto que possuía muitas propriedades de terra, que era algo que demonstrava riqueza e poder.

Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476. O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.

A Baixa Idade Média
O período da Baixa Idade Média, que se estendeu dos séculos XI ao XV, marcou o renascimento urbano e o declínio da sociedade feudal na Europa Ocidental. Esse modelo começou a entrar em crise, entre outros motivos, pela dinamização do comércio nas cidades.

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento. A Igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando nelas.

A Idade Média foi um período longo da história europeia e pode ser dividida em: Alta e Baixa Idade Média. Começou após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 a.C., e terminou com a conquista de Constantinopla, capital do Império Bizantino, pelos turcos-otomanos, em 1453.

As universidades, bancos, o relógio mecânico, óculos, as ordens monásticas, a arte gótica, o canto gregoriano, a expansão marítima, a letra cursiva, as festas religiosas, são, entre muitas outras, contribuições que a Idade Média nos deixou.

A Idade Média é vista hoje como um período complexo da história da humanidade, e não mais como a "Idade das Trevas", que é uma forma simplista e eurocêntrica de compreender a História.