Por que há tantos brasileiros no Japão?

Perguntado por: elima . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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A relação migratória entre Brasil e Japão tem sua origem no início do século XX, fato desencadeado a partir de um acordo firmado entre os dois países. Atualmente, o Brasil possui a maior população japonesa fora do Japão do mundo, são pelo menos 1,5 milhão de pessoas.

Segundo uma estimativa do Ministério das Relações Exteriores, há cerca de 4,215 milhões de brasileiros que vivem no exterior, principalmente nos Estados Unidos (1 775 000), Japão (211 138), Paraguai (240 000), Portugal (276 200), Espanha (156 439), Reino Unido (220 000), Alemanha (144 120), Itália (161 000), França + ...

Dentre vários destinos, os brasileiros descendentes de japoneses se dirigiram para o Japão, para trabalhar como mão-de-obra barata e não-qualificada, sendo chamados de dekasseguis. A palavra japonesa dekassegui significa trabalhar fora de casa.

Com 17.400 km de distância em linha reta, Brasil e Japão possuem culturas diferentes, hábitos e jeitos de ser. Mas as característica muito em comum entre os dois países são as suas belezas naturais, conquistas e lutas.

De acordo com dados oficiais das autoridades japonesas, os brasileiros documentados chegam a 286.557 pessoas, e constituem a terceira maior comunidade de estrangeiros naquele país, atrás apenas dos coreanos e chineses.

Custo de vida no Japão
Quando incluímos todas as despesas básicas, como transporte, moradia e afins, o valor do custo de vida fora dos grandes centros podem ficar em torno de ¥ 81.000 e ¥ 162.000. Contas de casa como água, gás e luz de um pequeno apartamento podem chegar à ¥ 10.000 mensais.

Aos cidadãos brasileiros que vão viajar ao Japão (estamos emitindo o visto de múltiplas entradas com a finalidade de curta permanência, com período máximo de permanência de até 90 dias e validade de até 3 anos)!

Conheça os 4 países preferidos dos brasileiros

  1. Canadá O Canadá desponta na preferência de quem procura um destino no exterior para investir na continuidade da própria formação. ...
  2. Austrália. ...
  3. Estados Unidos. ...
  4. Portugal.

Há homens que adoram esse tipo de mulher mais independente. Mesmo assim, nem toda americana é masculinizada ou sem sal, sem corpo e nem toda brasileira é sexy, gostosa e arrebatadora em sua beleza natural (plastificada não conta).

Entre os estrangeiros que desejam conhecer brasileiros, os britânicos ficaram em segundo lugar, com os argentinos em terceiro e canadenses em quarto. Turquia, Austrália, Alemanha, Chile, França e Índia fecham a lista.

No final dos anos 1980, o Japão transformou-se de uma economia de baixos salários para uma de altos salários. O crescimento desacelerou no final da década de 1990, também chamada de década perdida, após o colapso da bolha financeira e imobiliária do Japão.

Depois da derrota na Segunda Guerra Mundial, o governo japonês deu total incentivo à emigração, pois não tinha condições de sustentar a demanda de consumo de sua própria população. Nesse período diversos acordos bilaterais foram estabelecidos com países latino-americanos.

Apesar do preconceito, o interesse na mão de obra era muito grande e a vinda de um navio com imigrantes japoneses começou a ser planejada para 1897. Entretanto houve uma crise de superprodução cafeeira nesta época, os preços internacionais desabaram e a vinda de imigrantes foi então desestimulada.

No Japão, os números são diferentes, 40% de seu povo vê a influência do Brasil de forma positiva e 3% de forma negativa, ou seja, a maioria do povo japonês não tem uma opinião formada sobre a influência brasileira em seu país.

cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo é a que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. O bairro da Liberdade tem toda a atmosfera do Japão, com fachadas escritas com ideogramas e a arquitetura tradicionalmente oriental.

A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.