Por que o cérebro não pode ser doado?

Perguntado por: abarbosa7 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado. "É muito complexo e tem toda a parte nervosa, que dificilmente se conseguirá conectar com o resto do corpo", afirma.

Um doador não vivo pode doar: – órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; – tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias. Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.

“Quando oramos acontece uma mudança no cérebro”, a mudança de comportamento e de concentração traz uma sensação zen de tranquilidade de acalanto no coração, uma cascata de neurotransmissores é liberada no cérebro incluindo a dopamina (que regula o centro do prazer), serotonina ( que reduz o estresse) e norepinefrina ( ...

O doador falecido pode doar órgãos como: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Um doador pode salvar mais de oito vidas
Quando acontece a morte cerebral, há perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida. O indivíduo pode ser um potencial doador de órgãos e tecidos, que são retirados e usados no transplante. Por isso, um único doador pode salvar mais de oito vidas.

A Igreja Católica aceita que os órgãos para transplantes sejam retirados de pacientes com morte cerebral detectada, baseando-se na pressuposta certeza científica de que eles estejam efetivamente mortos.

Não há limites de idade ou de doença específica. Até mesmo quem teve ou tem hepatite pode se tornar um doador de órgãos.

Nos pacientes com morte encefálica, ainda existe o batimento cardíaco porque o corpo está ligado ao ventilador, o que garante a continuidade da respiração. O coração, portanto, continua a bater, pois está recebendo oxigênio de maneira artificial.

Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida
Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue); Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

O doador que teve a morte cerebral constatada, de acordo com os critérios definidos pela legislação vigente e que não teve parada cardiorrespiratória, poderá doar, segundo o Ministério da Saúde, coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

David Bennett, de 57 anos, morreu no último mês de março.
O coração do homem que recebeu o órgão geneticamente modificado de um porco estava com um vírus suíno, o porcine cytomegalovirus, segundo o médico que realizou o transplante inédito no mundo.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

Transplante de cabeça funciona? Como vimos, esse procedimento ainda não foi realizado em seres humanos vivos. O transplante já foi feito em um macaco, que sobreviveu e não apresentou nenhuma lesão neurológica. Porém, por questões éticas, ele foi sacrificado 20 horas após a cirurgia.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

O cérebro é um órgão do corpo, é físico, e o seu principal trabalho é, aliás, mexer o corpo, conforme o que pensamos e sentimos; conforme o que inconsciente ou conscientemente se vai passando.