Por que os bebês gostam de ficar em pé no colo?

Perguntado por: acampos . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A resposta científica do porquê os bebês sempre querem ficar no colo está na teoria evolutiva. No começo, quando um bebê acabava de nascer, ele só que ficar com a sua mãe, simplesmente por instinto de sobrevivência. No colo da mamãe, ele tem tudo o que precisa para se sentir bem: alimento, calor e proteção.

É a fase oral do bebê, em que a boca os ajuda a explorar o mundo e a sucção da mão e do pé dá prazer e conforto – afinal, eles já faziam isso desde o útero. Mas não só isso: é pela boca que ele tenta conhecer tudo o que está à sua volta. Primeiro, o próprio corpo, depois os objetos externos.

"Colo é saudável para bebês e crianças. O limite está na necessidade da criança. Dar colo o tempo todo pode atrasar o desenvolvimento delas, mas, por exemplo, quando estão doentinhas é bem importante".

Ainda que não exista uma idade “normal” para certas conquistas, calcula-se que o bebê tentará a se pôr de pé por volta dos 8 meses. Qualquer móvel da casa, as barras do berço, ou inclusive os seus braços ao segurá-lo, serão um meio ideal para que o seu pequeno o utilize como ponto de apoio para ficar de pé.

O que prejudica a coluna do bebê? Como a coluna do bebê é muito flexível, qualquer movimento brusco pode causar problemas para o bebê. Desta forma, chacoalhar, sacudir, jogar para cima e colocar o bebê em uma posição que force a coluna, pode ser muito prejudicial para a saúde da criança.

Esse comportamento é chamado de ansiedade de separação ou angústia de separação. Ele pode aparecer após os 6 meses de idade, quando o bebê descobre que não é uma extensão da mãe, mas é mais evidente e forte por volta dos 10 a 18 meses.

No entanto, a nossa pediatra consultada não recomenda deixar um bebê chorar até dormir: “eles, eventualmente, podem até dormir após chorar muito, mas só vão porque estão exaustos e ao perceberem que não serão acolhidos”, explica. Segundo a Dra.

Vale começar fazendo pequenos intervalos entre o carrinho e os braços, algo como: colo da mãe, do pai e carrinho”, diz Monezi. Torne o local em que a criança irá ficar mais interessante. Brinquedos e objetos lúdicos contribuem bastante.

18 meses

Até quando o bebê tem que usar meias? Até aprender a engatinhar e andar. O uso das meias é dispensável entre 10 e 18 meses, afinal os pezinhos precisam de liberdade para desenvolver a habilidade psicomotora e sensorial. Por enquanto, deixe as meias nos pés.

Com 6 meses aos 9 meses o bebê começa a formular palavras bilabiais como “dada”, “gugu” e a partir de 1 ano podem estar falando palavras como mamãe, vovô entre outras mais simples.

Sofrer as consequências de vícios posturais não é exclusividade de adultos. No primeiro ano de vida, bebês que passam muito tempo na mesma posição podem desenvolver uma deformidade no crânio conhecida como plagiocefalia.

Por que ela acontece? Ela surge porque o bebê começa a se dar conta de que a mãe é uma outra pessoa separada dele, apesar de depender inteiramente dela, e com isso cria um temor de que ela desapareça ou o abandone. Por isso, o bebê chora quando a mãe sai de seu campo de visão.

A boa notícia é que existem vários métodos para desacostumar o bebê do colo! O ideal é não deixar ficar acostumado. Se já ficou, precisará de paciência para conseguir faze-lo perder esse hábito.
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  1. Use o sling.
  2. Proporcione outros prazeres.
  3. Deixe chorar.
  4. Tenha um tempo com o bebê

O atual recorde de bebê que andou mais cedo é de Reuben Robinson que andou aos seis meses de vida.

Ao passo que o bebê reconhece todas as características de sua mãe. Por volta dos cinco meses, tem início um processo pelo qual a criança começa a perceber, não só o mundo que a rodeia, mas também as pessoas e seus próprios limites corporais.

Aos 3 meses, os bebês podem ficar nas cadeirinhas que têm todo o apoio para as costas e também para a cabeça. Entre 5 e 7 meses, podem se sentar com apoio correto para a coluna. Depois dessa idade, já não precisam de suporte para permanecer nessa posição.

Ao jogar a criança para cima, além do risco de ocorrer uma queda, há outras preocupações: gerar uma hemorragia intracraniana, lesionar o pescoço, que é bastante delicado, causar danos na coluna cervical, que também é muito frágil.