Por que os padres tem que mudar de paróquia?

Perguntado por: asales3 . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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As transferências dos padres de uma paróquia para outra podem acontecer – e são de fato, comuns. Essas mudanças ocorrem pelos mais variados motivos, uma vez que a dinâmica da vida da Igreja Católica e as necessidades pastorais exigem sempre novas decisões.

Sim, o bispo precisa transferir os padres de tempos em tempos entre as paróquias da diocese ou arquidiocese. Trata-se de uma prática comum na Igreja Católica, quase sempre acompanhada de apelos como “ele é o nosso padre”, “ele estava bem aqui”, “ele não pode sair”.

Segundo dados oficiais do CAGED, o salário médio de um padre no Brasil é de R$ 2.476,27, para uma jornada de 39 horas semanais de trabalho. Em geral, a faixa salarial de um padre pode variar entre R$ 1.961 e R$ 6.450,76, que é o teto salarial.

Os padres diocesanos podem ter propriedade, salário, não vivem em comunidade e dependem apenas de seu bispo. Por sua vez, os padres religiosos não têm ligação direta com a diocese, mas sim com a sua congregação e ordem. Por isso, eles prometem obediência ao superior daquela ordem ou congregação.

O padre que decide deixar de exercer o sacerdócio deve solicitar sua desvinculação no Tribunal Diocesano, com desdobramento em Roma. Em seguida, é obrigado pelo Vaticano a assinar uma carta de desligamento. A última etapa é o certificado de dispensa emitido pelo Papa, que permite que ele se case.

Segundo Francisco, não há contradição no casamento de sacerdotes e o pontífice lembrou que, mesmo dentro da Igreja Católica, os sacerdotes das igrejas que seguem o rito oriental podem se casar.

Os requisitos para aposentadoria são iguais aos exigidos para o contribuinte individual, ou seja, 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, para aposentadoria por idade. Ou por tempo de contribuição, sendo: 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.

Atualmente, a instituição católica não permite o casamento dos sacerdotes. A única possibilidade de que homens ou mulheres com matrimônios pertencerem ao grupo do clero é na função de diácono. O documento, no entanto, não abre margem para aqueles que já são padres possam se casar.

Primeiro deixa-se para o cônjuge e descendentes do morto. Se não houver, descendentes, os bens ficarão para o cônjuge e os ascendentes do morto. Se não houver ascendentes, o cônjuge fica com tudo.

Neste caso, o seu matrimônio válido não foi dissolvido – coisa que só aconteceria com o falecimento de seu marido ou esposa – e, portanto, você continua obrigado ao estado de vida matrimonial. Assim sendo, você não pode assumir outro estado de vida eclesial, como o da vida consagrada ou o do sacerdócio ministerial.

Diácono: primeiro nível da ordenação. Assiste o padre e os bispos na celebração dos ministérios. Existem dois tipos de diáconos: o transitório, que recebe o sacramento de primeiro grau para depois ser consagrado padre; e o permanente, que não tem a intenção de ascender a padre e por essa razão pode ser casado.

cardeal

Na hierarquia da Igreja Católica, o cardeal só está abaixo do papa. Os cardeais compõem o conclave que elege o líder máximo da igreja, após a morte do antecessor. É freqüente que, mesmo depois de nomeado cardeal, o clérigo mantenha o seu trabalho de bispo ou arcebispo, dirigindo uma diocese ou uma arquidiocese.

Salários de Bispo

CargoSalário
Salários de Bispo – 1 salários informadosR$ 5.688/mês
Salários de Bispo – 1 salários informadosR$ 7.247/mês

Fábio de Melo, por sua vez, é outro que também fatura uma grande fortuna. Estima-se que ele ganhe cerca de R$ 120 mil em um único cachê.

Diferente dos padres, as freiras dificilmente recebem salários.

– O Diácono recebe salário ou remuneração mensal? Não recebe. Todo o seu trabalho é doação à Igreja, o que não impede que seja ressarcido das despesas que venha a ter no exercício do ministério.