Porque a diabete causa neuropatia?

Perguntado por: rbrito7 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 5 votos

A glicose, resumidamente, seca os vasos. Os vasos periféricos são finos e com a subida abrupta da glicose, esses vasos se fecham, não realizando o envio de nutrientes aos nervos periféricos, causando a morte desses condutores. Esse processo acontece com todo tipo de neuropatia, incluindo, a neuropatia diabética.

Controle do diabetes: a otimização do controle glicêmico pode prevenir ou retardar o desenvolvimento da neuropatia ou diminuir a velocidade de progressão da neuropatia com acompanhamento de hemoglobina glicada pelo menos semestral [2,3].

Tratamento da neuropatia diabética
Caso você se pergunte se a neuropatia diabética tem cura, a resposta é não, mas é controlável, assim como a diabete.

Qual o papel da gabapentina no tratamento da neuropatia periférica diabética dolorosa (NPDD)? A gabapentina tem indicação de uso no Sistema Único de Saúde (SUS) para dor neuropática; e, faz parte do RENAME (Relação Nacional De Medicamentos Essenciais) e, assim, está disponível no SUS para o tratamento da dor crônica.

O diagnóstico é feito por simples exames nos pés. Todos as pessoas que vivem com diabetes devem receber avaliações dos pés, começando ao diagnóstico no DM2 e cinco anos após diagnóstico no diabetes tipo 1. As avaliações devem ser, no mínimo, anuais (ou com intervalo ainda menor, caso o risco seja maior).

A neuropatia diabética pode acometer um ou vários nervos. Eles se tornam incapazes de receber e enviar as informações do cérebro. O paciente geralmente sofre com dormência nos pés e nas mãos, queimação, desequilíbrio, fraqueza muscular, dores de diversas características, pressão baixa e até impotência.

A principal complicação da Neuropatia Diabética é a amputação dos membros inferiores. Outras complicações já relacionadas aos sintomas da neuropatia incluem diversas doenças psiquiátricas, incluindo quadros depressivos e ansiosos.

Exercícios de resistência - Musculação
A musculação pode ser uma grande aliada no tratamento da dor neuropática por aumentar o limiar da dor, ou seja, o limite da percepção do cérebro para caracterizar um estímulo como dor, reduzindo a frequência das crises.

Segundo o Dr. Marcus, as principais causas de piora de uma neuropatia periférica são o consumo de álcool e a carência de vitaminas do complexo B.

O uso da vitamina B1 no tratamento de neuropatia
O tratamento da neuropatia periférica diabética tem como objetivo aliviar os sintomas, evitar complicações e controlar a evolução da doença.

Se não cuidada, além da dor intensa, a neuropatia periférica pode causar a perda da sensibilidade, debilidade e atrofia muscular. Procure um médico ao sentir qualquer sintoma.

A neuropatia periférica não tem cura, mas podem ser realizadas medidas para ajudar a aliviar os sintomas do paciente. É o caso, por exemplo, de sessões de fisioterapia para apoiar o paciente. Alguns medicamentos também podem ser utilizados, de acordo com os sintomas que são apresentados pelo paciente.

Geralmente, pessoas com neuropatia periférica aliviam os sintomas com uma combinação das seguintes opções de tratamento: fisioterapia, terapias complementares (massagem e acupuntura) e medicamentos.

A análise conjunta de história, exame clínico e eletroneuromiografia permite, na maioria das vezes, definir o tipo de neuropatia ou orientar a pesquisa das possíveis causas.

Há três classes de agentes úteis para tratamento sintomático da neuropatia diabética dolorosa: – Antidepressivos duais – duloxetina e venlafaxina: A duloxetina teve sua eficácica demonstrada em vários ensaios clínicos randomizados. Os efeitos adversos mais comuns incluem náuseas e sonolência.

Algumas sugestões indicadas por profissionais da área: caminhada, dança, pilates, ioga, alongamento e até a musculação! Todas essas atividades podem ser realizadas, de maneira moderada, no intuito de ajudar os que sofrem com dor neuropática.

A neuropatia periférica, um dos tipos mais comuns de neuropatia, pode ser extremamente incapacitante, causando sintomas e lesões permanentes que reduzem a qualidade de vida se não diagnosticadas e tratadas de forma precoce.

As autoimunes, por exemplo, são tratadas com imunoterapia. Por outro lado, existem também as neuropatias congênitas (existentes desde o nascimento), essas costumam ser mais graves e não existe tratamento.