Porque a monarquia inglesa ainda existe?

Perguntado por: lsalgueiro8 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A manutenção da monarquia britânica na sociedade contemporânea pode ser explicada, de acordo com historiadores e especialistas no tema, pelo forte caráter identitário que ela carrega, uma vez que é um reflexo vivo da história e da tradição do Reino Unido.

Elizabeth II foi rainha do Reino Unido, assumindo o trono britânico em 1952 e sendo coroada em 1953. Era filha de George VI e tornou-se rainha por ocasião da morte de seu pai. Sua ascensão ao trono era improvável, uma vez que ela era filha do segundo herdeiro na linha de sucessão do trono inglês.

O motivo é uma regra antiga dentro da monarquia britânica: o título de rei só pode ser dado a quem herdar o trono. Isso significa que o marido de uma rainha governante é chamado de príncipe consorte.

Com a Proclamação da República, a monarquia teve fim no Brasil, em 1889, e a sucessão do trono brasileiro foi interrompida. Naquela ocasião, a herdeira do trono era a Princesa Isabel, filha de d. Pedro II.

Houve algumas razões principais que desencadearam a Restauração, entre elas: a falta de popularidade, a reforma religiosa, a segmentação de alguns líderes republicanos, a crescente descrença entre os soldados, a ausência de comunicação entre os reformadores, a morte de Cromwell e o “puritanismo” e sua corrupção.

A descolonização e a independência resultaram na abolição efetiva da monarquia em várias ex-colônias, como as do Reino Unido.

Britânicos participam do Jubileu de Platina da Rainha - Reuters/TOBY MELVILLE/Direitos Resevados. O falecimento da Rainha Elizabeth II, no Palácio de Balmoral, na Escócia, em 8 de setembro de 2022, aos 96 anos, ocorre um dia depois de ela felicitar o Brasil pelos 200 anos de independência.

O seu rendimento líquido no ano financeiro de 2020-2021 ultrapassou 20 milhões de libras (R$ 119 milhões). A rainha deu parte do montante à sua família e pagou impostos sobre o dinheiro não utilizado para as funções oficiais.

Como nação independente, o Brasil teve dois monarcas, os imperadores D. Pedro I (1822–1831) e D. Pedro II (1831–1889).

A riqueza privada da família real é gerada principalmente pelos lucros do Ducado de Lancaster, um portfólio de terras, propriedades e bens que são administrados de forma separada do patrimônio da monarquia.

Ao todo, são cerca de 44 monarquias no mundo. A maioria faz parte da Commonwealth, comandada pela monarquia britânica. Além disso, o Vaticano também é uma monarquia absolutista eletiva da teocracia católica romana.

A família real britânica é, sem dúvidas, umas das mais ricas da Inglaterra. O seu financiamento, porém, depende de uma espécie de “bolsa família real”, o Sovereign Grant. Ele é pago anualmente pelo Tesouro do Reino Unido aos Windsor e o montante pode variar.

DONA MARIA GABRIELA DE ORLEANS E BRAGANÇA
Sua Alteza Real a Senhora Dona Maria Gabriela Josefa Fernanda Yolanda Micaela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança, Princesa do Brasil, Princesa de Orleans e Bragança, é a quarta na linha de sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil.

Por casamento

NomeNascimentoMarido
Mariana Vitória da Espanha31 de março de 1718Príncipe José
Maria Francisca Benedita de Portugal25 de julho de 1746Príncipe José
Carlota Joaquina da Espanha25 de abril de 1775João VI de Portugal
Maria Leopoldina da Áustria22 de janeiro de 1797D. Pedro de Alcântara

"Família imperial" fatura R$ 5 milhões com laudêmio anualmente.

Assim, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca depôs a monarquia e proclamou a república no Brasil, colocando fim ao período imperial.

Em 15 de novembro de 1889, depois de quase 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República. Qualquer mudança de regime - especialmente após uma longa tradição política como aquela - só pode ser explicada por vários e complexos fatores.

A Proclamação da República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889 e foi resultado de uma articulação entre militares e civis insatisfeitos com a monarquia.

Além das questões de vitaliciedade e hereditariedade já comentadas, a historiadora também diz que a irresponsabilidade política com relação aos atos governamentais é uma das características fundamentais da monarquia. “Um rei não pode passar por um processo de impeachment.