Porque a República da Espada acabou?

Perguntado por: rarruda . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O autoritarismo de Deodoro da Fonseca resultou no fechamento do Congresso em 3 de novembro de 1891. A reação foi imediata, e grupos da oposição mais um levante da Marinha (conhecido como Primeira Revolta da Armada) forçaram Deodoro a renunciar o cargo de presidente em 23 de novembro de 1891.

A República da Espada corresponde ao período inicial da Primeira República Brasileira. A fase da Primeira República como um todo corresponde ao período que se iniciou com a Proclamação da República, em 1889, até a Revolução de 1930, que deu início à Era Vargas.

As consequências como inflação dos preços, falências e a desconfiança nas instituições financeiras se arrastaram por anos. 8) Além da crise financeira, Deodoro era bem autoritário e não agradava os políticos do Congresso Nacional.

O fracasso do projeto governamental deveu-se ao boicote promovido por especuladores ligados aos latifundiários, importadores e investidores estrangeiros que, por meio de empresas-fantasmas inundaram o mercado financeiro com ações sem lastro de capital.

Esse nome serve apenas para marcar os momentos iniciais da Primeira República do Brasil. A primeira república brasileira também é chamada de República Velha, mas sua duração é tão longa (1889 a 1930) que a dividimos em duas partes. Sendo assim, a da Espada é a sua primeira parte e a Oligárquica é a segunda parte.

A República da Espada aconteceu de 1889 a 1894 e ficou assim conhecida por ser um período em que os dois presidentes do Brasil foram militares. Esses presidentes foram Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Floriano Peixoto (1891-1894).

Sem apoio político e com a saúde fragilizada, Deodoro da Fonseca renunciou à presidência da república em 23 de novembro de 1891.

Ganhou esse nome, pois o Brasil teve dois presidentes militares: Deodoro e Floriano Peixoto. República da Espada é o nome que se dá ao período inicial da República no Brasil (entre 1889 e 1894).

O fim do governo Floriano Peixoto, em 1894, marcou também o fim da República da Espada. Depois de tumultuosos governos militares, o Brasil começava sua fase civil na presidência. Floriano não conseguiu indicar um candidato à sua sucessão, por causa da falta de apoio.

O primeiro presidente do Brasil eleito pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 1º de março de 1894.

Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II. Na mesma noite, o Marechal assinou um manifesto que deu início à República Federativa e Presidencialista no Brasil.

Além da crise política, a República da Espada também foi marcada por uma forte crise econômica. Essa crise econômica foi resultado da política que Rui Barbosa implantou na economia brasileira.

15 de novembro de 1889

Mesmo com o encerramento das atividades de muitas empresas, as ações das mesmas continuavam à venda na Bolsa de Valores, inclusive com preços ascendentes. Tudo isso gerou uma enorme especulação financeira, surgimento de empresas-fantasmas, etc., complicando ainda mais a situação econômica da nova república.

A crise acabou derrubando não apenas o ministro, mas o próprio presidente, Deodoro da Fonseca, substituído pelo vice, Floriano Peixoto. A palavra Encilhamento passou a designar tanto a política econômica como a crise financeira do período.

O ato final do encilhamento se iniciou em decorrência da onda de choque financeira provocada pelo default dos títulos da dívida argentina e do 1º colapso do Banco Baring Brothers, a partir de setembro de 1890, conhecido internacionalmente como o "Pânico de 1890".

O Brasil tornou-se uma república em 15 de novembro de 1889. Desde então existiram seis diferentes repúblicas na história do nosso país.

(Repórter) O marco final da República Velha é em 1930, com o que alguns autores chamam de golpe de Getúlio Vargas, apoiado também por militares, e mais conhecido como Revolução de 1930. Com supervisão de Tiago Medeiros, da Rádio Senado, Maria Ferreira.