Porque não se deve dar sal?

Perguntado por: acapelo9 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Mas, e quando começa a introdução alimentar, já devo oferecer sal nas refeições? Para os especialistas, não é recomendado utilizar sal na comida dos pequenos, grandes quantidades poderiam resultar em uma sobrecarga nos rins, ainda imaturo, das crianças e aumentar o risco de pressão arterial no futuro.

Não se deve adicionar sal no preparo da alimentação complementar para crianças até 12 meses e após esta idade deve-se usar com moderação. Isto porque é suficiente o conteúdo de sal intrínseco dos alimentos utilizados no preparo das refeições.

Segundo a SBP, não é recomendado a adição de sal em comidas para crianças até seus 12 meses, após esta idade o uso do sal deve ser moderado.

A criança menor de 1 ano é menos resistente ao micro-organismo, podendo desenvolver essa grave doença, que causa sintomas gastrintestinais e neurológicos. Também deve-se ficar atento aos alimentos ultraprocessados que alegam não ter açúcar, mas contêm adoçantes em sua composição.

O feijão pode ser oferecido desde os 6 meses do bebê. também são ótimos nesse começo.

Abuse de temperos naturais.
Existe uma variedade de temperos naturais e ervas aromáticas que podem e devem sim ser usadas no preparo dos alimentos oferecidos ao bebê. Salsa, louro, cebolinha, manjericão, alecrim, coentro, alho, cebola, tomate, pimentão, açafrão etc.

Por isso, não devemos colocar sal na papinha, pois a criança precisa aprender a conhecer o sabor natural dos alimentos. O excesso de sal também pode prejudicar o funcionamento dos rins do bebê, uma vez que estimula a sede e obriga os rins a fabricarem mais urina para tentar eliminar o excesso de sal ingerido.

Como o sódio naturalmente presente nos alimentos é suficiente para satisfazer as necessidades do organismo e respeita a maturação renal progressiva do bebé, não é recomendado adicionar sal no primeiro ano de vida. O sal não deve ser adicionado a qualquer alimento que ofereça ao seu bebé.

Sal refinado
Embora seja um produto comum no cotidiano, o melhor a fazer é substituí-lo: “quando os alimentos sólidos começarem a ser introduzidos na alimentação da criança, opte pelo sal rosa do Himalaia”, sugere a nutróloga.

O bebê pode consumir todos os temperos naturais, frescos ou desidratados, durante a Introdução Alimentar, com exceção dos mais picantes, como por exemplo a pimenta.

O sal impede o desenvolvimento de micro-organismos presentes no leite. Quando o sal absorve a umidade dos alimentos, cria uma condição favorável que evita a proliferação de bactérias.

O ácido, como suco de limão ou vinagre, também pode ajudar a tirar o sal da comida quando elas estão levemente exageradas. Assim como o sal, o ácido é um fator importante para o tempero.

O sal é um suplemento importante na dieta do gado, pois ele vai suprir a deficiência do pasto na oferta dos minerais do solo.

Durante o 1º ano de vida é totalmente contraindicado que o bebé consuma açúcar ou produtos açucarados, onde se incluem, por exemplo, o chocolate, o mel, os bolos, as bolachas, os iogurtes não naturais e todas as outras doçarias e sobremesas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e o Ministério da Saúde recomendam não oferecer doces e açúcar nos primeiros anos de vida.

Quando oferecido ainda no primeiro ano de vida, o chocolate pode deixar o bebê agitado e ainda ocasionar cólicas e dores abdominais. E após os dois anos, é recomendado que o consumo de chocolate não seja frequente, pois pode levar ao ganho de peso excessivo e prejuízos ao hábito alimentar da criança.

O danoninho é um iogurte famoso, mas você sabia que o próprio fabricante não recomenda o consumo para crianças com menos de 5 anos? Pois é, o produto tem açúcares, conservantes, corantes e outros ingredientes que não são nada indicados para o consumo infantil.

Por muito tempo acreditou-se que os ovos não deveriam ser oferecidos aos bebês, por ser um alimento alergênico. Pois bem, agora você já sabe que o ovo está liberado a partir dos seis meses de idade, ou seja, logo no início da introdução alimentar.

Alimentos constipantes (que prendem o intestino)
Tubérculos: mandioca, batata, batata baroa; Hortaliças coloridas: cenoura; Hortaliças verdes: chuchu, abobrinha; Outros: arroz branco, polvilho, tapioca, biscoito de polvilho.

Para os especialistas, não é recomendado utilizar sal na comida dos pequenos, grandes quantidades poderiam resultar em uma sobrecarga nos rins, ainda imaturo, das crianças e aumentar o risco de pressão arterial no futuro.

A introdução alimentar 6 meses prevê, segundo orientações dos especialistas, a oferta inicialmente de frutas, legumes e verduras, para que a criança sinta e se habitue às texturas e sabores. Na sequência, pode-se acrescentar arroz, feijão, macarrão e proteínas, tornando a alimentação completa.