Porque não temos o livre arbítrio?

Perguntado por: agil . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Livre arbítrio seria a capacidade de tomar decisões por conta própria, a capacidade de escolher como agir e se comportar. Um famoso e polêmico estudo de neurociência do norte-americano Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, de 1983, diz que o livre arbítrio é uma ilusão. Não existe!

O livre-arbítrio é a capacidade de escolha autónoma realizada pela vontade humana. O livre-arbítrio também pode estar associado a uma crença religiosa que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e pensamentos segundo o seu próprio desejo, crença e/ou valores da vida depois da morte.

O livre-arbítrio é a possibilidade que temos de pensar, optar e agir por nós mesmos. Ele vem acompanhado de inúmeras oportunidades, que por sua vez, são seguidas de responsabilidades e conseqüências. O livre-arbítrio pode ser uma bênção ou um fardo.

37 E Jesus disse-lhe: aAmarás ao Senhor teu Deus de todo o teu bcoração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é: aAmarás o teu próximo como a ti mesmo.

A obra, Livre-Arbítrio foi escrita por Santo Agostinho², mediante sua conversão ao cristianismo, adotando-o como doutrina.

O problema do livre-arbítrio surge do conflito entre duas perspetivas que podemos ter de nós próprios e do nosso lugar no universo. Por um lado, temos a crença no livre-arbítrio - a ideia de que temos uma vontade livre, ou seja, podemos controlar pelo menos algumas das coisas que fazemos ou escolhemos fazer.

Nesse sentido, retornemos à pergunta inicial: há limites para o livre-arbítrio? Bem, do ponto de vista de sua essência, detendo-nos mais um instante sobre o elemento vontade, reconheceremos que o livre-arbítrio está circunscrito ao grau de aperfeiçoamento de cada indivíduo. A forma, pois, de sua atuação varia.

O que é Livre arbítrio:
O livre arbítrio significa ter liberdade, o que pode fazer com que muitas pessoas acreditem que esta expressão aborde quesitos como desrespeito e a falta de educação. Por exemplo: “Eu tenho o livre arbítrio de escolher se desejo sair de casa ou não hoje à noite.”

Assim como as escolhas físicas têm consequências, nossas escolhas espirituais também. Embora possamos escolher como usar nosso arbítrio, não podemos escolher as consequências. Devemos usar sabiamente nosso arbítrio para evitar os efeitos desoladores e às vezes devastadores de fazer escolhas moralmente erradas.

Se pretendemos defender o livre arbítrio, cumpre, portanto, em primeiro lugar, mostrar que ele é possível. Em segundo lugar, provar que de fato existe.

Nesta obra, Santo Agostinho afirma que o livrearbítrio é um Dom de Deus, conferido ao homem, permitindo-o agir livremente segundo a sua vontade. É a utilização consciente da liberdade, guiada pela vontade. Ele torna-se causa do mal, por meio dos que o recebem, pois estes não o usam devidamente.

O problema do livre-arbítrio e do determinismo surge devido a uma aparente contradição entre duas ideias plausíveis. A primeira é a ideia de que os seres humanos têm liberdade para fazer ou não fazer o que queiram (obviamente, dentro de certos limites — ninguém acredita que possamos voar apenas por querermos fazê-lo).

O mal é o nada, o não-ser, a pura privação do bem e sua origem está vinculada à liberdade da vontade humana. Desse modo, a causa da presença do mal no mundo deriva do abuso do livre-arbítrio, dom concedido pelo Criador ao ser humano para que auxiliado por sua graça decida-se por Ele, o Sumo Bem.

O Livre-Arbítrio da vontade humana
A concepção de Agostinho de Hipona a respeito da origem do mal tem por fundamente retirar de Deus qualquer responsabilidade de ser o autor do mal e mostrar que o responsável pela origem do mal é o próprio homem por meio do seu livre-arbítrio da vontade.

4 O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida.